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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Leiam.. é muito gostoso
































segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Haddad defende Enem obrigatório para concluintes do ensino médio

O ministro da Educação, Fernando Haddad, defendeu hoje (12) a universalização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), tornando-o obrigatório, como forma de melhorar o indicador da qualidade do ensino. Atualmente o exame é voluntário. No ano passado, 56% dos concluintes do ensino médio fizeram a prova. Outras avaliações aplicadas pelo Ministério da Educação, como a Prova Brasil, são universais.

“Seria uma atividade obrigatória para a conclusão dos estudos. Não significa que o estudante precisaria atingir uma nota específica, mas a mera participação [seria suficiente]. Seria como o Enade [Exame Nacional de Desempenho de Estudantes] em que todos os alunos são convocados a fazer a prova e obrigados a participar”, disse. O Plano Nacional de Educação (PNE), que tramita no Congresso Nacional, prevê que o Enem se torne um componente do currículo e, portanto, obrigatório.

Haddad avaliou que “ainda nesta década” o Enem deve acabar com os vestibulares. Desde 2009, a prova passou a ser usada como critério de seleção por parte das universidades públicas, o que fez crescer o número de inscritos no exame. Para o segundo semestre de 2011, foram oferecidas 26 mil vagas em 48 instituições públicas de ensino superior, por meio do Enem, no Sistema de Seleção Unificado (Sisu).

“Vai ser natural esse movimento das universidades de abrirem mão de algo que não diz respeito a elas [cuidar dos exames de seleção]. Em lugar nenhum do mundo é assim. A evolução tem sido muito boa e nosso prognóstico é que a cada ano haverá mais vagas para ingresso no Sisu e no ProUni [Programa Universidade para Todos]", disse Haddad.

Da Agência Brasil

Frente Parlamentar da Educação discute o papel do professor

A Frente Parlamentar Mista da Educação promoverá na quarta-feira (14) uma palestra para discutir os desafios do Brasil na educação para os próximos anos. O palestrante será o deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP), que vai abordar o papel do professor.
Chalita já publicou 54 livros; é doutor em Filosofia do Direito e em Comunicação e Semiótica, mestre em Direito e em Ciências Sociais. Foi ainda secretário de Educação do Estado de São Paulo.
Facilitador
O Brasil tem mais de 2,3 milhões de professores que atuam desde a educação infantil até o ensino superior. “Hoje a gente se refere ao professor mais como um instigador do que como um facilitador, porque o aluno já traz potenciais que precisam ser desenvolvidos. O professor tem que ajudar esse aluno a explorar esse potencial”, afirmou o deputado.

Para Chalita, a situação educacional brasileira não é boa porque o País demorou a priorizar essa área. Prova disso, segundo ele, é que o Brasil é uma das 10 maiores potências econômicas do mundo, mas ocupa a 70ª posição nas avaliações internacionais de educação. “Quando se discute o tema educação, a ideia é fazer uma avaliação de como o Brasil está hoje nesse setor e o que podemos fazer para que possamos ter orgulho da educação que damos aos nossos filhos”, declarou.

O coordenador da Frente Parlamentar Mista da Educação, deputado Alex Canziani (PTB-PR), reforça que o objetivo dos debates promovidos pelo grupo é fazer com que o tema esteja sempre no foco dos parlamentares. “Nossa ideia é fazer com que esse assunto seja discutido em todas as comissões”, afirmou.

A palestra será realizada às 9 horas, no Plenário 12.
Reportagem - Ginny Morais / Rádio Câmara
Edição – Jaciene Alves

Educar na Fé




"Eu não sou digno"  
Lc 7,1-10Quando Jesus acabou de dizer essas coisas ao povo, foi para a cidade de Cafarnaum. Havia ali um oficial romano que tinha um empregado a quem estimava muito. O empregado estava gravemente doente, quase morto. Quando o oficial ouviu falar de Jesus, enviou alguns líderes judeus para pedirem a ele que viesse curar o seu empregado. Eles foram falar com Jesus e lhe pediram com insistência:
- Esse homem merece, de fato, a sua ajuda, pois estima muito o nosso povo e até construiu uma sinagoga para nós.
Então Jesus foi com eles. Porém, quando já estava perto da casa, o oficial romano mandou alguns amigos dizerem a Jesus:
- Senhor, não se incomode, pois eu não mereço que entre na minha casa. E acho também que não mereço a honra de falar pessoalmente com o senhor. Dê somente uma ordem, e o meu empregado ficará bom. Eu também estou debaixo da autoridade de oficiais superiores e tenho soldados que obedecem às minhas ordens. Digo para um: "Vá lá", e ele vai. Digo para outro: "Venha cá", e ele vem. E digo também para o meu empregado: "Faça isto", e ele faz.
Jesus ficou muito admirado quando ouviu isso. Então virou-se e disse para a multidão que o seguia:
- Eu afirmo a vocês que nunca vi tanta fé, nem mesmo entre o povo de Israel!
Aí os amigos do oficial voltaram para a casa dele e encontraram o empregado curado.

domingo, 11 de setembro de 2011

Eliminar o analfabetismo no Brasil: Um compromisso que se deve aceler


Brasília, set 11 (Prensa Latina) Ainda que a presidenta Dilma Rousseff reconheceu que a educação tem que deixar de provocar insônia aos brasileiros e ratificou o compromisso de seu governo com a alfabetização, a verdade é que ainda 15 milhões de pessoas não sabem ler nem escrever.

  Garantir o acesso à educação está indissoluvelmente unido ao exercício pleno da cidadania, respondeu recentemente Rousseff em sua habitual coluna das terças-feiras Conversa com a presidenta, a uma pergunta da leitora Luciene Cavalcante, educadora de Belém, capital do estado de Pará.

À pergunta "por que o governo federal não está mais interessado na educação de jovens e adultos?", a mandatária explicou que nos últimos anos aumentaram consideravelmente os recursos destinados a essa tarefa e que desde 2003 se desenvolve em todo o país o Programa Brasil Alfabetizado, destinado a ensinar a ler e escrever a jovens, adultos e idosos.

De acordo com o Ministério de Educação, esse projeto é desenvolvido em todo o país, mas com atenção prioritária a 1.928 municípios que apresentam taxas de analfabetismo igual ou superior a 25% da população. Do total desses territórios, 90 por cento estão na região Nordeste, que junto à Norte, são as mais atrasadas economicamente no país.

Na resposta à leitora de sua coluna semanal, a mandatária mencionou também o plano Educação de Jovens e Adultos, o qual constitui uma modalidade de ensino nos níveis fundamental e médio, sobretudo da rede pública, para aqueles educandos que não concluíram os cursos na idade apropriada.

Adiantou que o Ministério de Educação elabora um novo programa para a zona rural, que terá como centro o ensino de jovens e adultos e o problema do analfabetismo, que é mais intenso no campo brasileiro.

Mais recentemente, em um pronunciamento à nação com motivo das celebrações do 7 de setembro, Dia da Independência Nacional, Rousseff assegurou que a saúde, a educação e a segurança têm que deixar de ser motivo de insônia para os brasileiros e se converter em motivo de um novo acordar.

"O círculo virtuoso que precisamos implantar em nosso país é o da qualidade dos serviços públicos, pois já implantamos o grande círculo virtuoso do crescimento com inclusão social e distribuição de renda", sublinhou Rousseff.

Destacou que seu governo está ampliando o grande esforço feito pelo governo de Lula no setor educativo e adiantou que até 2014 se criarão quatro novas universidades, 47 extensões (faculdades, campus) universitárias e 208 escolas de educação profissional e técnica.

Indicou que no mês passado foram 912 mil os universitários beneficiados com um programa de ajuda e anunciou que o governo cobrirá as despesas de 75 mil jovens que se irão formar às melhores universidades do mundo.

Destacou que depois da aprovação pelo Congresso, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e o Emprego capacitará oito milhões de brasileiros nos próximos quatros anos.

O PROBLEMA DO ANALFABETISMO

Dados oficiais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios referentes a 2003 e 2009 indicam que a taxa de analfabetismo na população brasileira maior de 15 anos passou de 11,6 a 9,7 por cento entre os dois anos mencionados.

Mas, analistas e especialistas consultados pela imprensa local qualificaram de muito lenta a redução do analfabetismo no país, apesar de um programa específico para atender o assunto, o aumento dos recursos e da mobilização das autoridades estaduais, regionais e municipais. A professora da Universidade de São Paulo Maria Clara Dei Pierro, explicou que "na verdade, os resultados são frustrantes se consideramos as medidas e os esforços realizados. O ritmo da regressão (os que aprendem a ler e escrever) nos últimos anos foi inferior a 0,5 por cento por ano. Se nos movemos a esse ritmo, serão necessárias duas décadas para erradicar o analfabetismo", quando o compromisso oficial é eliminar nesta década, antes de concluir 2016.

Por sua vez, o coordenador do Programa o Brasil Alfabetizado, Jorge Telles, estimou que o Brasil deve celebrar o fato de que, pela primeira vez, a taxa de iletrados ficou abaixo dos dois dígitos, ainda que reconheceu o desafio que significam os 15 milhões de brasileiros que não sabem ler nem escrever, uma cifra que coloca a este imenso país entre os de maior taxa de analfabetismo no continente, apesar de ser, senão o primeiro, entre os de maior desenvolvimento econômico.

Outro fato ao qual refere Dei Pierro é que há uma boa parte da população maior de 15 anos que não é declarada analfabeta, porque tiveram acesso à escola e apresentam um nível rudimentário de leitura e escritura.

Tanto para as autoridades como para os analistas, o problema de erradicar do analfabetismo é complexo e está associado a situação de exclusão social e extrema pobreza, assim como o pouco atrativo que para muitos adultos aprender a ler e escrever.

Daí que o Ministério de Educação está formando comissões intersetoriais para fazer com que o programa seja mais atraente e ao mesmo tempo realizar um trabalho de campo em procura das pessoas iletradas, não esperar que sejam elas as que busquem os centros educativos.

Não obstante as afirmações críticas, ambas partes coincidem e ressaltam a quantidade de projetos, planos e programas criados para melhorar a educação no Brasil, que como bem disse a mandatária, tem que deixar de ser um dos temas que provoca insônia nos habitantes desta imensa nação sul-americana.

Fonte:http://www.prensa-latina.cu/