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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Mensagem aos Educadores

O ilustre escritor brasileiro Augusto Cury enumera em seu livro intitulado Pais brilhantes, professores fascinantes, o que ele considera os sete pecados capitais dos educadores.
 
O primeiro deles é corrigir o educando publicamente.

Um educador jamais deveria expor o defeito de uma pessoa, por pior que ele seja, diante dos outros.

Um educador deve valorizar mais a pessoa que erra do que o erro da pessoa.

O segundo é expressar autoridade com agressividade.

Os educadores que impõem sua autoridade são aqueles que têm receio das suas próprias fragilidades.

Para que se tenha êxito na educação, é preciso considerar que o diálogo é uma ferramenta educacional insubstituível.

O terceiro é ser excessivamente crítico: obstruir a infância da criança.

Os fracos condenam, os fortes compreendem, os fracos julgam, os fortes perdoam. Os fracos impõem suas idéias à força, os fortes as expõem com afeto e segurança.

O quarto é punir quando estiver irado e colocar limites sem dar explicações.

A maturidade de uma pessoa é revelada pela forma inteligente com que ela corrige alguém. Jamais coloque limites sem dar explicações.

Para educar, use primeiro o silêncio e depois as idéias. Elogie o educando antes de corrigi-lo ou criticá-lo.

Diga o quanto ele é importante, antes de apontar-lhe o defeito. Ele acolherá melhor suas observações e o amará para sempre.

Quinto: ser impaciente e desistir de educar.

É preciso compreender que por trás de cada educando arredio, de cada jovem agressivo, há uma criança que precisa de afeto.

Todos queremos educar jovens dóceis, mas são os que nos frustram que testam nossa qualidade de educadores. São os filhos complicados que testam a grandeza do nosso amor.

O sexto, é não cumprir com a palavra.

As relações sociais são um contrato assinado no palco da vida. Não o quebre. Não dissimule suas reações. Seja honesto com os educandos. Cumpra o que prometer.

A confiança é um edifício difícil de ser construído, fácil de ser demolido e muito difícil de ser reconstruído.

Sétimo: destruir a esperança e os sonhos.

A maior falha que os educadores podem cometer é destruir a esperança e os sonhos dos jovens.

Sem esperança não há estradas, sem sonhos não há motivação para caminhar.

O mundo pode desabar sobre uma pessoa, ela pode ter perdido tudo na vida, mas, se tem esperança e sonhos, ela tem brilho nos olhos e alegria na alma.

* * *

Você que é pai, professor ou responsável pela educação de alguém, considere que há um mundo a ser descoberto dentro de cada criança e de cada jovem.

Só não consegue descobri-lo quem está encarcerado dentro do seu próprio mundo.

Lembre-se que a educação é a única ferramenta capaz de transformar o mundo para melhor, e que essa ferramenta está nas suas mãos.

Do seu uso adequado depende o presente e dependerá o futuro. O jovem é o presente e a criança é a esperança do porvir.

Pense nisso e faça valer a pena o seu título de educador. Eduque. Construa um mundo melhor. Plante no solo dos corações infanto-juvenis as flores da esperança.

Educar na Fé



Todos procuram Jesus


Mc 3,7-12Jesus e os discípulos foram até o lago da Galiléia. Junto com ele ia muita gente da Galiléia, da Judéia, de Jerusalém, da Iduméia, do lado leste do rio Jordão e da região de Tiro e de Sidom. Todos iam ao encontro de Jesus porque ouviam falar a respeito das coisas que ele fazia. Jesus pediu aos discípulos que arranjassem um barco para ele a fim de não ser esmagado pela multidão. Pois ele estava curando tanta gente, que todos os doentes se juntavam em volta dele para tocá-lo. E as pessoas que tinham espíritos maus, ao verem Jesus, caíam aos pés dele e gritavam: 
- O senhor é o Filho de Deus! 
Mas Jesus proibiu duramente os espíritos de dizerem quem ele era. 

Dilma turbina o 'grande ministro' Haddad na saída

De saída da Educação para disputar a Prefeitura de São Paulo pelo PT, o ministro Fernando Haddad transformou-se ontem no centro de uma sessão de elogios à sua gestão capitaneados pela presidente Dilma Rousseff durante a inauguração de uma creche no pequeno distrito de Bracuí, em Angra dos Reis, no Rio - município que fica a 392 quilômetros da capital paulista que Haddad quer administrar.
'Grande ministro' e 'melhor ministro da Educação do período democrático' foram algumas das expressões que marcaram os discursos de Dilma e do governador Sérgio Cabral Filho (PMDB), que comparou o petista a educadores como Anísio Teixeira e Gustavo Capanema. O próprio Haddad, em seu rápido pronunciamento, fez um breve - e positivo - balanço da sua gestão e bateu em uma possível bandeira de campanha: a da igualdade de oportunidades.
'O ministro Fernando Haddad, um dos grandes ministros deste País na área da Educação, viu que a educação tinha de começar e tinha de ter importância desde a criança nascer. Quando ele cunhou a frase de que a educação é um projeto da creche à pós-graduação, passando pelo ensino básico, pelo ensino técnico, pela universidade e pela pós, ele cunhou uma coisa importantíssima para o Brasil, que é o caminho da igualdade de oportunidades', discursou Dilma.
A presidente se atrasou uma hora e meia para a cerimônia, por causa do mau tempo em Brasília, mas voou mais de mil quilômetros para inaugurar o Centro Municipal de Educação Infantil Júlia Moreira da Silva. Ao discursar, Dilma agradeceu a Haddad por 'jamais ter falado' que é melhor apostar apenas no ensino superior ou só na educação básica.
Haddad reconheceu em seu discurso que já existem mais de 500 creches semelhantes, entregues pelo ministério que comanda, e 'agradeceu o gesto' de Dilma comparecer à inauguração. 'Eu não tinha tido a felicidade de visitar um equipamento em funcionamento', disse. O ministro afirmou que as creches atenderão 1,5 milhão de crianças de zero a 5 anos de idade, 'que terão direito à educação desde a primeira infância'.
Citou em seguida medidas de sua gestão em outros níveis do setor, mas lembrou a 'dívida' do governo com a educação infantil (creche e pré-escola). No discurso, também citou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que o nomeou ministro e recentemente impôs a sua pré-candidatura ao PT paulistano.
'É cuidando desde cedo que a gente tem condição de garantir igualdade de oportunidades para todos os brasileiros', afirmou. 'O que queremos é que todo jovem brasileiro tenha direito a pelo menos uma de duas oportunidades: ensino técnico no nível médio ou ensino superior.'
Cabral manifestou 'tristeza' pela saída de Haddad. Afirmou que 'uma coisa é ser ministro do Estado Novo (ditadura de Getúlio Vargas de 1937 a 1945), outra é ser ministro de Estado com instituições, como imprensa e Ministério Público, livres. '(Haddad) É o melhor ministro (da Educação) em período democrático. O melhor ministro da Educação que o Brasil já teve.' Dirigindo-se ao petista, afirmou: 'No Rio, você tem 16 milhões de admiradores'.

Fonte: http://estadao.br.msn.com/