Curti

terça-feira, 31 de maio de 2011

Haddad defende conteúdo e lembra que escolha é feita nas universidades



Há menos de seis anos, cerca de 7,5 milhões de estudantes do nível médio e educação de jovens e adultos não contavam com livros didáticos. Os dados foram levados pelo ministro Fernando Haddad à Comissão de Educação, Esporte e Cultura do Senado Federal nesta terça-feira, 31. Na ocasião, o ministro sustentou a sua defesa ao livro Por uma vida melhor, de Heloísa Ramos, e também ao ensino da história contemporânea do país a alunos de nível médio. “Os livros didáticos são avaliados por 192 comissões de especialistas de 10 universidades federais, sem qualquer viés político e nenhuma interferência do Ministério da Educação”, afirmou Haddad.

Questionado com relação a livros de história supostamente parciais em favor do governo Lula, Haddad observou que não é permitido a nenhum gestor do MEC interferir na seleção dos livros didáticos e que, no limite, podem ser propostos “aperfeiçoamentos no sistema de seleção das obras”.

O conteúdo dos livros didáticos não é submetido diretamente à aprovação do MEC e sim às comissões responsáveis, formadas por pareceristas de universidades públicas federais. “A avaliação de conteúdo não pode ter participação direta de membros do governo. Existe uma linha muito tênue entre avaliação da qualidade e censura ideológica”, ponderou Haddad.

Sobre o ensino de episódios da história contemporânea do Brasil, o ministro se colocou a favor, sobretudo porque o conteúdo é matéria de concursos públicos, vestibulares e outras seleções. “Acho preocupante essa visão que tenta conter os mecanismos de socialização nas escolas”, disse.

Por uma Vida Melhor O livro Por uma vida melhor, centro de uma polêmica com relação ao ensino da língua portuguesa, foi assunto de muitos debates. A obra é dedicada à educação de jovens e adultos. “A autora fala para pessoas que perderam o bonde do ciclo educacional e que muitas vezes apresentam dificuldades no domínio da língua culta”, esclareceu o ministro. Ao contrário do que foi veiculado, segundo Haddad, a obra parte de uma situação coloquial para levar o estudante até a norma culta.

Progresso O ministro lembrou ainda avanços do Programa Nacional do Livro Didático, como a distribuição de acervos para todas as séries da educação básica e para a educação de jovens e adultos, e o estabelecimento do decreto 7.084, de 27 de janeiro de 2010. Depois de ficar em consulta pública por dois anos, o texto finalmente regulamentou a avaliação das obras. “O sistema foi submetido à aprovação da sociedade civil, mas pode ser reavaliado e até institucionalizado por lei”, afirmou.

Avaliação A avaliação do conteúdo dos livros didáticos foi assunto de muitas perguntas dos membros da comissão. O processo de seleção é feito em três etapas – a primeira acontece nas próprias editoras, convidadas a apresentar obras para a seleção. A segunda fase é feita pelas comissões de pareceristas das universidades federais. Com a lista dos livros aprovados pelas comissões, o Ministério da Educação elabora o Guia do Livro Didático. A terceira seleção, por sua vez, é feita pelo próprio professor que, de posse do guia, escolhe o livro com o qual quer trabalhar em sala de aula.

Nosso País não precisa de gastar mais em educação, mas sim MELHOR...

 
Numa altura em que o Congresso Nacional brasileiro discute qual o valor a destinar para a educação pública – o PNE (Plano Nacional de Educação) prevê que o País invista 7% do PIB (Produto Interno Bruto), mas especialistas querem investir 10% – a norte-americana Barbara Burns diz que o Brasil não precisa de gastar mais com educação, mas sim melhor.
“O importante não é gastar mais, mas gastar de forma mais eficiente. Ouço muitos brasileiros preocupados com a educação e que é necessário aumentar os gastos [com ela]. O Brasil já gasta uma parte relativamente alta do PIB em educação pública – mais do que a média da OCDE e muito mais que o Chile, por exemplo”, explicou a economista-chefe para a educação do Banco Mundial para a América Latina e Caribe.
De acordo com a responsável, os países membros da OCDE, ou seja, dos mais desenvolvidos do Mundo, gastam em média 4,8% dos PIBs nacionais em educação. Então, o que deve o Brasil fazer? Barbara Burns responde:
“Duas coisas devem ser ditas” – explicou nesta entrevista à Veja. “A forma de financiamento do ensino superior e o mau uso do dinheiro pelos municípios. No ensino superior, o padrão de gastos do Brasil é muito diferente do de outros países. Em todas as nações da OCDE, a relação entre gastos públicos com estudantes universitários e com alunos do ensino básico é de dois para um. No Brasil, é de seis para um”, revelou.
“A segunda preocupação”, continuou a responsável do Banco Mundial, “são as evidências de que parte dos recursos da receita tributária destinada à educação não consegue chegar às salas de aula”.
Assim, a Corregedoria Geral da União (CGU) constatou que até 35% dos municípios auditados apresentam irregularidades na forma de utilização dos recursos para a educação. “Parte disso é resultado de uma má gestão e não necessariamente corrupção”, afirma a responsável. “Mas o fundamental é que o financiamento tem que chegar até à sala de aula. É na sala de aula que os recursos da educação se transformam em aprendizado”.
Barbara Burns disse ainda que o Brasil é um “laboratório de inovações educacionais” – ao nível federal, estadual e municipal – mas não se sabe a que ponto elas são bem sucedidas, porque não são, simplesmente, avaliadas.
Leia o resto da entrevista da economista-chefe para a educação do Banco Mundial para a América Latina e Caribe no site da Veja.



Atividades de Matemática para o 3º ano






 

domingo, 29 de maio de 2011



Venho aqui pedir desculpa aos leitores que acompanham meu blog. Pois, estive ausente por alguns dias por motivos importantes.
Estive participando de um Congresso Educativo na cidade de Itaporanga/PB e não pude está diariamente atualizando o blog.
Mas, agora eu voltei e peço que dêem sempre uma passadinha por aqui.

Profª Kamylla Herbelly

Textos Reflexivos



A Escola dos Sonhos





Um menino, com voz tímida e os olhos cheios de admiração, pergunta ao pai, quando este retorna do trabalho:
- Papai! Quanto o Sr. Ganha por hora?
O pai, num gesto severo, respondeu: - Escuta aqui meu filho, isto nem a sua mãe sabe! Não amole, estou cansado!
Mas o filho insiste: - Mas papai, por favor, diga quanto o Sr. ganha por hora?
A reação do pai foi menos severa e respondeu: - Três reais por hora
- Então, papai, o Sr. poderia me emprestar um real? O pai, cheio de ira e tratando o filho com brutalidade, respondeu:
- Então era essa a razão de querer saber quanto eu ganho? Vá dormir e não me amole mais, menino aproveitador! Já era tarde quando o pai começou a pensar no que havia acontecido e sentiu-se culpado. Talvez, quem sabe, o filho precisasse comprar algo. Querendo descarregar sua consciência doida, foi até o quarto do menino e, em voz baixa, perguntou:
- Filho, está dormindo? - Não papai! (respondeu o sonolento garoto)
- Olha aqui está o dinheiro que me pediu, um real. - Muito obrigado, papai! (disse o filho, levantando-se e retirando mais dois reais de uma caixinha que estava sob a cama). Agora já completei, Papai! Tenho três reais. Poderia me vender uma hora de seu tempo?
"Será que estamos dedicando tempo suficiente aos nosso filhos?"
Autor Desconhecido


A lição da borboleta

Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo. Um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.
Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais.
O homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas.
O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar com o tempo. Nada aconteceu!
Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com que Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.
Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vidas. Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar...


Apenas Brincando

"Quando estou construindo com blocos no quarto de brinquedos , Por favor, não diga que estou apenas brincando, Porque enquanto brinco, estou aprendendo sobre equilíbrio e formas. Quando estou me fantasiando, arrumando a mesa e cuidando das bonecas. Por favor, não me deixe ouvir você dizer ele está apenas brincando. Porque enquanto eu brinco, eu aprendo. Eu posso ser mãe ou pai algum dia. Quando estou pintando até os cotovelos. Ou de pé diante do cavalete, ou modelando argila, Por favor, não diga que estou apenas brincando. Porque enquanto eu brinco, eu aprendo. Estou expressando e criando Eu posso ser artista ou inventor algum dia. Quando estou entretido com um quebra-cabeça ou com algum brinquedo na escola, Por favor, não sinta que é um tempo perdido com brincadeiras. Porque enquanto brinco, estou aprendendo. Estou aprendendo a me concentrar e resolver problemas. Eu posso estar numa empresa algum dia. Quando você me vê aprendendo, cozinhando ou experimentando alimentos. Por favor, não pense que porque me divirto, é apenas uma brincadeira. Eu estou aprendendo a seguir instruções e perceber as diferenças. Eu posso ser um chefe algum dia. Quando você me vê aprendendo a pular, saltar, correr e movimentar meu corpo. Por favor, não diga que estou apenas brincando. Eu estou aprendendo como meu corpo funciona. Eu posso ser um médico, enfermeiro ou um atleta algum dia. Quando você me pergunta o que fiz na escola hoje. E eu digo: eu brinquei. Por favor, não me entenda mal. Por que enquanto eu brinco, estou aprendendo. Estou aprendendo a ter prazer e ser bem sucedido no trabalho. Eu estou me preparando para o amanhã. Hoje, eu sou uma criança e meu trabalho é brincar.”
Em uma reunião de pais, numa escola de periferia, a diretora incentivava o apoio que os pais deveriam dar aos filhos. Ela lembrava também que os mesmos deveriam se fazer presentes para os filhos. Entendia que, embora soubesse que a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhasse fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar as crianças e atendê-las.A diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, na sua maneira humilde, que não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana, pois saía muito cedo para trabalhar e o garoto ainda estava dormindo, e ao voltar ele já havia se deitado, porque era muito tarde.Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para poder prover o sustento da sua família. Porém, ele contou que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho, mas que tentava se redimir, indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa, e, para que o filho soubesse de sua presença, dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia, religiosamente, todas as noites, ao beijá-lo.Quando este acordava e via o nó, sabia por intermédio dele que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o elo de comunicação entre ambos.Mais surpresa ainda a diretora ficou ao constatar que o filho deste pai era um dos melhores alunos da sala.Esta história nos faz refletir muitas e muitas maneiras de um pai se fazer presente, de se comunicar com o filho, e esse pai encontrou a maneira dele. E o mais importante: a criança percebeu isso.Nós nos preocupamos com os nossos filhos, mas é importante que eles sintam, que saibam disso.Devemos nos exercitar nessa comunicação e encontrar cada um a própria maneira de mostrar ao filho a sua presença.E, você, já deu um nó no lençol do seu filho hoje?
Autor Desconhecido

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Amanda Gurgel e o seu Conceito Sobre a Educação no Brasil



 Na semana passada, um vídeo com uma desabafo da professora Amanda Gurgel correu a internet e chamou a atenção para a precariedade das condições gerais da educação no Brasil. O depoimento foi gravado durante audiência pública em Natal, no Rio Grande do Norte. Na gravação, Amanda ataca a atual estrutura educacional brasileira e aponta problemas que enfrenta no seu dia a dia como professora da rede pública de ensino. O vídeo já tem mais de 1 milhão de visualizações no YouTube e levou-a a dar várias entrevistas, inclusive em programas de televisão, alguns dos quais de grande audiência.

A professora potiguar, sindicalizada e militante do PSTU, expõe, em entrevista para a Rede Brasil Atual, suas preocupações sobre a falta de investimento na educação e as possíveis soluções para o problema. A seguir, os principais trechos da entrevista.

O que você achou da exposição do seu vídeo na internet e nos meios de comunicação?

O lado positivo disso (exposição) é que finalmente o debate sobre a educação ganhou a mídia em nível nacional e a gente está debatendo os problemas da educação e fazendo denúncias de como a educação funciona no Brasil inteiro.

Qual o maior problema da educação hoje?

São os baixos investimentos por parte do governo. No ano passado, por exemplo, tinha uma previsão de investimento de  5% do PIB, e na verdade foi investido apenas 3% . Desse baixo investimento é que surgem os demais problemas. Uns relacionados ao aprendizado, formação dos professores, a precária estrutura das escolas. É um ciclo, na educação não existe nenhum fator que seja isolado do outro. Todos os fatores se combinam para que as coisas funcionem de forma harmônica se um desses fatores não está funcionando bem os demais também não funcionarão, é um efeito dominó.
Qual o papel do sindicato na luta pela educação e pelos trabalhadores?

O papel do sindicato é representar mesmo os trabalhadores, muito embora nós estejamos vivendo em um cenário de crise de identidade por parte das nossas direções sindicais. A maioria ainda está atrelada aos governos e não sabem mais se são governo ou se são trabalhadores. E na dúvida acabam defendendo mais o governo, porque é onde eles conseguem mais vantagens e isso acaba sendo prejuízo para a gente. As direções são provisórias, e a qualquer momento os trabalhadores podem eleger uma direção que os represente melhor.

O que o cidadão pode fazer para melhorar a educação?

Se organizar assim como nós que estamos construindo um movimento pela internet. Nós podemos transferir esse movimento da internet para as ruas e conciliar os dois movimentos, mas nunca abandonar a forma clássica de lutar , que é ocupar as ruas para pressionar os governos e conseguir alcançar os objetivos maiores da classe trabalhadora.

Você acha que a internet pode ajudar nessa mobilização e na educação em si?

Na mobilização não tenho mais dúvida, isso está comprovado. Não só por esse caso que estamos vendo agora, mas pelo recente caso do mundo árabe, em que a internet foi fator preponderante das revoluções acontecessem. Em relação ao processo educativo eu precisaria refletir mais. A internet ainda é um espaço muito ambíguo, que pode servir tanto para o bem quanto para o mal e não sei até que ponto ela seria uma colaboradora do processo educacional de um jovem. A internet é com certeza uma ferramenta para a aprendizagem, como uma forma de estratégia pedagógica.

O que você pretende fazer daqui para a frente?

Aproveitar esse momento em que nós estamos ganhando essa visibilidade nacional por meio da mídia impressa, online e televisiva para conseguir plantar uma semente para um futuro de mobilizações constantes e de organização da nossa categoria.

terça-feira, 24 de maio de 2011

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAIBA – UEPB
COMISSÃO PERMANENTE DO VESTIBULAR – COMVEST
EDITAL Nº 01/2011
ISENÇÃO DA TAXA DE INSCRIÇÃO PARA O CONCURSO VESTIBULAR 2012
E/OU PARTICIPAÇÃO NA COTA DE INCLUSÃO


A Comissão Permanente do Vestibular – COMVEST, no uso de suas atribuições, tendo em vista o que foi aprovado pela Comissão de Articulação das Políticas Afirmativas, torna público o presente Edital que define as normas e procedimentos necessários à solicitação de isenção da taxa de inscrição para o Concurso Vestibular 2012 e participação nas vagas destinadas à Cota de Inclusão.
1 – INFORMAÇÕES GERAIS
1.1 – Da Isenção da Taxa de Inscrição
Estarão isentos da taxa de inscrição do Concurso Vestibular 2012 todos os candidatos que, comprovadamente, se enquadrarem no que determina as Leis Estaduais de números 7.197 de 17 de dezembro de 2002, 7.716 de 28 de dezembro de 2004, 8.483 de 09 de janeiro de 2008, e os servidores da UEPB e seus dependentes, que estejam em conformidade com a RESOLUÇÃO/ UEPB/CONSEPE/019/2007.
1.2 – Da Cota de Inclusão
A cota de inclusão é uma política de reserva de vagas no Concurso Vestibular instituída pela RESOLUÇÃO/UEPB/CONSEPE/06/2006, destinadas àqueles que cursarem todo o ensino médio na rede pública de ensino do Estado da Paraíba. Do total de vagas ofertadas pela UEPB no Concurso Vestibular 2012, 50% (cinquenta por cento) estarão reservadas à cota de inclusão.
2 – DAS SOLICITAÇÕES
2.1 – Os interessados em participarem do processo de isenção do pagamento da taxa de inscrição e/ou participação na cota de inclusão para o Vestibular 2012 da UEPB deverão solicitar por meio eletrônico (Internet) no site: http://www.comvest.uepb.edu.br/, no período de 30 de maio a 10 de junho de 2011, seguindo as orientações contidas no formulário eletrônico de solicitação.
2.2 – Os documentos que comprovem as informações declaradas pelo candidato no formulário eletrônico (confira os itens 3 e 4.2 do presente Edital), deverão ser encaminhados para a COMVEST, exclusivamente pelos CORREIOS, por carta registrada, no endereço abaixo citado, com data máxima de postagem até 10 de junho de 2011, devendo constar no envelope:
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA COMVEST – Comissão Permanente do Vestibular Rua Baraúnas, 351 - Bairro Universitário CEP: 58.429-500 - Campina Grande-PB
2
2.3 – Os candidatos que não cumprirem o disposto no item anterior serão excluídos do processo de isenção e/ou cotas de inclusão.
2.4 – Recomendamos aos candidatos imprimir o número do protocolo que será fornecido depois de efetivada a solicitação.
3 – DA DOCUMENTAÇÃO PARA A ISENÇÃO DA TAXA DE INSCRIÇÃO PARA O CONCURSO VESTIBULAR 2012
3.1 – Para os candidatos que se enquadrem no que dispõe a Lei Estadual nº 7.197/2002
3.1.1 – Para o candidato que está cursando o Ensino Médio em Escola Pública:
 Declaração em papel timbrado ou com carimbo identificador da unidade de ensino, assinada pelo Diretor Geral ou Adjunto, de ter cursado integralmente as duas primeiras séries do Ensino Médio em Escola Pública e comprovante de matrícula regular no 3º ano. (Anexo I – Modelo de Declaração)
 Cópia da Carteira de Identidade (RG).
 Cópia do CPF.
3.1.2 – Para o candidato que já concluiu o Ensino Médio em Escola Pública:
 Cópia do Histórico Escolar Completo.
 Cópia da Carteira de Identidade (RG).
 Cópia do CPF.
3.2 – Para candidatos que se enquadrem no que dispõe a Lei Estadual nº 7.716/2004:
 Cópia da carteira de doador de sangue, expedida por órgão estadual competente.
 Cópia do documento que fizeram sistematicamente, doação de sangue, conforme o disposto na portaria nº 1.376, de 19 de novembro de 1993, do Ministério da Saúde e que tenham feito, no mínimo, três doações nos doze meses anteriores à publicação deste edital.
 Cópia da Carteira de Identidade (RG).
 Cópia do CPF.
3.3 – Para candidatas que se enquadrem no que dispõe a Lei Estadual nº 8.483/2008:
 Cópia da carteira de doadora regular de leite materno, constando as datas de doação.
 Cópia da Carteira de Identidade (RG).
 Cópia do CPF.
3.4 – Para servidores da UEPB e seus dependentes:
 Cópia do contracheque do mês de maio/2011.
 Cópia do documento comprobatório de dependência.
 Cópia da Carteira de Identidade (RG).
 Cópia do CPF.
4 – DOS REQUISITOS PARA A PARTICIPAÇÃO NA COTA DE INCLUSÃO (RESOLUÇÃO/ UEPB/CONSEPE/06/2006)
4.1 – Ter cursado integralmente o Ensino Médio na rede pública de ensino do Estado da Paraíba ou ter cursado integralmente as 02 (duas) primeiras séries do Ensino Médio em Escola Pública do Estado da Paraíba e comprovar matrícula regular no 3º ano do Ensino Médio, também em Escola Pública do Estado da Paraíba.
3
4.2 – Documentação para a Participação na Cota de Inclusão
4.2.1 – Para o candidato que está cursando o Ensino Médio em Escola Pública do Estado da Paraíba:
 Declaração em papel timbrado ou com carimbo identificador da unidade de ensino, assinada pelo Diretor Geral ou Adjunto, de ter cursado integralmente as duas primeiras séries do Ensino Médio em Escola Pública do Estado da Paraíba e comprovante de matrícula regular no 3º ano do Ensino Médio, também em Escola Pública do Estado da Paraíba. (Anexo I – Modelo de Declaração)
4.2.2 – Para o candidato que concluiu o Ensino Médio em Escola Pública do Estado da Paraíba:
 Cópia do Histórico Escolar Completo.
 Cópia da Carteira de Identidade (RG).
 Cópia do CPF.
5 – DA ANÁLISE
Os documentos enviados pelos candidatos através dos CORREIOS serão analisados pela COMVEST e a esta se reserva o direito de verificar a veracidade das informações, bem como, se os documentos enviados atendem aos requisitos deste Edital. Caso os referidos documentos não atendam aos requisitos deste Edital, sua solicitação, de isenção do pagamento da taxa de inscrição e/ou participação na cota de inclusão, será indeferida, sem prejuízo da adoção das medidas judiciais cabíveis.
6 – DA DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS
A listagem dos candidatos não contemplados com a isenção e/ou cota de inclusão será publicada oficialmente no site da COMVEST no dia 11 de julho de 2011.
7 – DOS RECURSOS
7.1 – Os candidatos, que tiverem suas solicitações indeferidas, poderão recorrer da decisão por meio de requerimento dirigido ao CONSEPE, registrado no protocolo geral da UEPB, no prazo máximo de 03 (três) dias úteis, após a publicação da listagem de que trata o item 6.
7.2 – Os candidatos que, comprovadamente, tiverem a sua documentação extraviada pelos CORREIOS, poderão reenviar a documentação até o dia 15 de julho de 2011, nos moldes do item 2.2.
8 – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
8.1 – Não serão aceitas solicitações, após os prazos estabelecidos neste Edital.
8.2 – Para a participação no Concurso Vestibular 2012 da UEPB, os candidatos beneficiados e os não beneficiados com a isenção da taxa de inscrição, OBRIGATORIAMENTE, deverão, durante o período para a realização das inscrições, acessar o site da COMVEST para realizar a sua inscrição.
Campina Grande-PB, 24 de maio de 2011.




ANEXO I

TIMBRE DA ESCOLA
DECLARAÇÃO

Declaramos que o(a) aluno(a) _____________________________________ é regularmente matriculado(a) nesta Escola na 3ª série do Ensino médio no corrente ano. Consta nos nossos arquivos que o(a) referido(a) aluno(a) estudou o 1º ano do Ensino Médio no(a) __________________________________________ e o 2º ano do Ensino Médio no(a) ______________________________________.
_______________________________________, ____/____/ 2011.
Local Data
______________________________________
Assinatura da Direção

Desabafo de Amanda Gurgel

sábado, 21 de maio de 2011

Pesquisa diz que o Brasil é 3º país com mais escassez de talentos no mundo

A falta de profissionais em funções técnicas é um dos grandes problemas do mercado de trabalho. O outro, na opinião dos especialistas, é o fato de que funções técnicas não levam rápido aos postos de cima nas empresas.

Faz três meses que as aulas começaram em uma escola técnica. Eles nem precisaram esperar a formatura para arrumar emprego. No curso de rede de computação, 90% dos alunos já trabalham na área.
Situação semelhante à dos colegas, futuros técnicos em mecânica. Das dez profissões mais difíceis para contratar no Brasil, seis são cargos técnicos. Gente que tem ensino médio, não fez faculdade, mas tem habilidades específicas.

O Brasil precisa de muito mais técnicos do que consegue formar. Mas nem todos os jovens enxergam a escola técnica como a porta da frente do mercado de trabalho.

O problema está na dinâmica das empresas, explica o especialista em relação de trabalho, Arnaldo Nogueira. Gestores e administradores ainda sobem muito mais depressa do que quem executa funções técnicas.
“Mesmo as escolas técnicas de boa qualidade acabam formando técnicos que vão buscar o ensino superior porque quando chegam nas organizações, quem não têm ensino superior, é desvalorizado no mercado de trabalho”.
A falta de mão de obra qualificada não é um problema apenas do Brasil. Uma pesquisa feita em 39 países no começo desse ano mostrou que muitos enfrentam escassez de profissionais treinados.
O Brasil é o terceiro país no mundo com mais problemas em encontrar bons profissionais de nível, só perde para Índia e para o Japão. A principal explicação é inexperiência e a má qualificação dos candidatos.
Em seguida, vem a própria ausência deles no mercado. “Você tem que ter políticas de recursos humanos que valorizem os quadros técnicos e com clareza de modo a pessoa quando ingressa numa empresa, que tenha esse diferencial, ele perceba até onde pode chegar e aí ele avalia se vale a pena ou não”.


Fonte: http://pe360graus.globo.com/

quarta-feira, 18 de maio de 2011

UVA é acionada pelo o MPF por oferecimento irregular de cursos superiores em 16 cidades da PB.

O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação civil pública com pedido de liminar contra a Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), a Universidade Aberta Vida Sociedade Simples Ltda (Unavida), o estado da Paraíba e os municípios de João Pessoa, Areia, Campina Grande, Conceição, Guarabira, Itabaiana, Itaporanga, Juazeirinho, Lagoa de Dentro, Mamanguape, Monteiro, Nova Floresta, Patos, Pedras de Fogo, Princesa Isabel e Sousa. Na ação, o MPF argumenta que a UVA não está autorizada formalmente pelo estado da Paraíba para ministrar cursos superiores dentro dos seus limites territoriais.

A UVA é uma autarquia mantida pelo estado do Ceará, pertencendo, assim, ao sistema público de ensino desse estado. Em princípio, como é uma entidade estadual, seu campo de atuação está circunscrito às fronteiras cearenses, dentro do qual poderá ministrar o ensino superior. No entanto, em meados de 2000, a UVA passou a ministrar cursos superiores na Paraíba, mesmo inexistindo convênio que autorizasse sua atuação na Paraíba, conforme confirmado pela Secretária de Educação.


Na ação, aponta o MPF que a UVA, mesmo sendo instituição pública de ensino superior, cobra matrículas e mensalidades de seus alunos desde sua instalação na Paraíba, burlando a regra do ensino público gratuito nos estabelecimentos oficiais, conforme previsto no artigo 206, inciso IV, da Constituição Federal. Destaca-se também que o reitor da Uva, Antonio Colaço Martins, é proprietário da Unavida, o que deixa claro o interesse financeiro privado através do uso do nome de universidade pública.


A Ação Civil Pública nº 0002196-19.2011.4.05.8200, assinada pelo procurador da República Kleber Martins de Araújo, foi ajuizada em 5 de abril de 2011.


Parceria com a Unavida


Além de não ter autorização formal para ministrar cursos superiores na Paraíba, a UVA firmou, em 1º de fevereiro de 2002, 'parceria' com a Unavida, uma universidade privada que sequer é reconhecida pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura), com a intenção de fazer com que os estudantes formados pela Unavida passassem a ter seus diplomas expedidos pela UVA, pois, se os diplomas fossem expedidos apenas pela Unavida, não teriam qualquer validade.


Para o procurador da República Kleber Martins, essa prática, apelidada de “incubação” de faculdades privadas por universidades públicas, é ilegal e imoral, “pois sua intenção, quase que invariavelmente, é conferir ares de legitimidade a instituições privadas que, justamente por oferecerem cursos superiores de questionabilíssima qualidade, e por ainda cobrarem por eles, não têm autorização ou reconhecimento pelo MEC”.


No estado do Ceará, a UVA também serviu como incubadora da Fundação Universitária do Sertão Central (Unicentro), o que fez com que o MPF ajuizasse a Ação Civil Pública nº 2004.81.00.010234-0, julgada procedente pela 8ª Vara da Justiça Federal no Ceará. O Tribunal Regional Federal da 5ª Região confirmou a decisão e reafirmou o caráter ilegal da incubação de universidades privadas não autorizadas pelo MEC por universidades públicas. Há também registros de atividades irregulares da UVA nos estados de Sergipe, Pernambuco e Goiás.


Pedidos


O MPF pede que a Justiça Federal conceda liminar para determinar que a UVA se abstenha de ministrar cursos superiores na Paraíba, sob qualquer denominação (graduação, turmas especiais etc.), isoladamente ou através de instituições públicas ou privadas (inclusive comunitárias, confessionais ou filantrópicas), até que haja autorização expressa do estado da Paraíba, através de convênio, sob pena de multa diária para o reitor no valor de R$ 5 mil.


Pede-se também que a Unavida se abstenha de ministrar cursos superiores, sob qualquer denominação (graduação, turmas especiais etc.), até que obtenha autorização expressa do Ministério da Educação e Cultura para funcionar como instituição de ensino superior, sob pena de multa diária de R$ 5 mil (para o reitor).


Além disso, que o estado da Paraíba e os 16 referidos municípios se abstenham de alugar, ceder ou colocar à disposição prédios públicos para que a UVA e Unavida ministrem aulas, cursos, palestras, simpósios ou qualquer outro encontro do gênero, até que a UVA obtenha convênio com o governo do estado para funcionamento e que a Unavida seja credenciada pelo MEC como instituição de ensino superior. A multa é de R$ 5 mil para cada ato constatado.


Já no tocante ao mérito do processo (decisão final da Justiça Federal na Paraíba), o MPF pede que sejam anulados todos os convênios firmados entre a UVA e Unavida para oferta de cursos superiores, bem como que se anulem todos os diplomas, certificados e demais títulos atribuídos pelas instituições, desde o início da parceria (UVA/Unavida) até o último dia em que a Unavida figure como universidade sem credenciamento como instituição de ensino superior.


Requer-se, ainda, que a UVA e Unavida sejam condenadas solidariamente a ressarcir, nos termos do Código de Defesa do Consumidor, todas as despesas ocasionadas aos seus alunos em razão do oferecimento irregular de cursos no estado da Paraíba sem o devido credenciamento e autorização do MEC, acrescido de juros e correção monetária.

Fonte: http://blogdomercenario.blogspot.com/

domingo, 15 de maio de 2011

CONGRESSO REGIONAL DE FORMAÇÃO DOCENTE: O espaço escolar e os desafios para a intervenção pedagógica

26,27 e 28 de MAIO/2011 Em Itaporanga PB


Programação:
à26/05/2011- quinta feira (manhã)
LOCAL= Escola Estadual Adalgiza Deodoro da Foseca
8hs às 9h30mim- Conferência e abertura do evento (momento Cultural e Confraternização)
9h30min às 11h30min- Conferencia de abertura: analise e Contexto das Politicas educacionais e Desafios Docentes para o Século XXI- profº. Dr.Hamilton Wernec.
à26/05/2011- quinta feira (tarde)
LOCAL= Escola Estadual Adalgiza Deodoro da Foseca
14hàs15M- palestra: Os recursos Metodológicos e tecnológicos do Dia a dia da sala de aula- Profª. Ms. Maria do Carmo Pereira vale Leite.
15h30mim Às 17h- Palestra: Uma abordagem da formação docente e as Práticas avaliativas no Intinerário da Escola- Profª;Dr.Sônia Pimenta.
à27/05/2011- Sexta-feira (manhã)
LOCAL= Escola Estadual Adalgiza Deodoro da Foseca
8h às 11h30mim- Mesa redonda: politicas educacionais Debatedores: Evanildo Simão, Secretário da Educação de Mauriti/Ce; Prof Dr. Luiz de Souza Junior (UFPB) e conselho Estadual de Educação.
à27/05/2011- Sexta feira (tarde)
LOCAL= Escola Estadual Adalgiza Deodoro da Foseca
14h às 17h – Terapia de grupão: Cuidando do Corpo e da Mente do docent. Ministrantes: Psicológos.
à28/05/2011- Sábado (manhã)
8h às 11h- Oficinas (por áreas de conhecimentos)- “refletindo e Construindo uma Nova Prática pedagogica”.
LOCAL= Escola Estadual Noramal
1-EDUCACÂO INFANTIL - Tema: pedagogia da Infância e suas Mútiplas Linguagens
2-EDUCAÇÂO INCLUSIVA – O Ensino Comum naPerspectiva Inclusiva: teoria e prática.
3- CORPO ADMINISTRATIVO E PEDAGÓGICO - (Secretaria e Sub. Secretário da Educação, Diretor, Vice-Diretor, Coordenador e Supervisor Escolar)- Tema: Liderança sistemática e a Importancia da Ética no convivio Escolar.
4- ANOS INICIAIS (Ensino Fundamental) –Tema: A Importância dos Jogos no Desenvolvimento Lógico e Psicológico da Criança.
5- ANOS INICIAIS (Educação do Campo) – Tema: A Metodologia Significativa na educação do Campo.
6- ANOS INICIAIS (Ensino Fundamental) –Todoas as áreas de conhecimento):
6.1 Linguagens, códigos e suas Tecnologias- Tema: O Estudo das Línguas Portuguesas e as Relações com Educação Física e Arte numa Abordagem Interdisciplinar no Contexto Educacional.
6.2 Ciencias da Natureza e Matemática e suas Tecnologias- Tema: O Estudo da matemática e de Ciências numa Linguagem Lúdica.
6.3 Ciências Humanas e suas Tecnologias (História e a Geografia)Tema: O Mundo e suas Implicações Ambientais.
6.4 Educação de Jovens e AdultosTema: Dinâmica e Vivência na Sala de Aula de Jovens e Adultos.
à28/05/2011- Sábado (tarde)
14h às 17h – Continuação das Oficinas




 
Participe Você também..... Eu vou....

sábado, 14 de maio de 2011

Atividades de matemática


























Ensino médio é o que menos evoluiu no Brasil ao longo dos anos

Dos alunos que terminam o ensino médio no Brasil, só 28% aprendem o conteúdo de português e apenas 11%, o de matemática; mas, até 2016, ele será obrigatório para todos os adolescentes de até 17 anos


O ensino médio, no Brasil, tem os maiores índices de abandono na comparação com outras etapas da educação. Até 2016, ele será obrigatório para todos os adolescentes de até 17 anos. Isso significa que, além de melhorar a qualidade, as escolas terão de se preparar para receber mais gente.

Se a lei fosse cumprida hoje, seria necessário criar três milhões de vagas. No Piauí, muitas escolas estão fechando turmas à noite, segundo o governo, por falta de procura.O ministro da Educação diz que o maior desafio para atrair os alunos é fazer com que os estados adotem um novo currículo. O atual, muito voltado para o vestibular, já foi substituído em 700 escolas.

“Nós temos ainda um mal no Brasil que é o vestibular. Nós precisamos superar isso, ter um currículo mais enxuto, mais equilibrado, do ponto de vista das disciplinas, e que ofereça também perspectivas na direção da cultura e do trabalho”, diz Fernando Haddad.
O sonho de virar advogada vai ter de esperar. Aos 17 anos e grávida de cinco meses, Polyana abandonou o segundo ano do ensino médio em uma escola do interior do Piauí: “Eu vou ter a criança e não vou poder sair toda hora pra amamentar”, conta.

A notícia desapontou o pai, que só sabe escrever o nome, e a mãe, que parou na sexta série: “Tem que chegar mais longe do que a mãe conseguiu. Por mim, ela estaria na escola ainda”, diz a mãe de Polyana.
Polyana contribui para uma estatística desanimadora no Brasil: a da evasão. De cada dez alunos que entram no primeiro ano do ensino fundamental, só metade conclui o ensino médio até 19 anos. E a estatística já leva em conta dois anos de atraso.

Muitos começam faltando: em uma escola, 30% abandonaram a sala de aula no ano passado. “Chega aqui, tem dois, três professores, ou então tem as duas primeiras aulas, ai não tem a 3ª, 4ª, 5ª, ou então tem só a 3ª, a 4ª, a 5ª, esse aluno termina desistindo”, diz o diretor da escola, José Basílio.

Lá, quem escreve no quadro, não é a professora. “Ela foi embora, deixou os alunos sem aula, sem nada. Ai eu assumi a responsabilidade, eu sou a líder da sala e assumi”, conta a aluna do primeiro ano do ensino médio Mariana Barbosa.

Um mês depois do início das aulas, ainda faltavam seis professores para completar o quadro. “Já chegou o período de provas e os professores ainda não chegaram. O de química e o de informática”, afirma a aluna Ana Paula Oliveira.

Os computadores, sem acesso à internet, passam o dia desligados. Nem na biblioteca é possível pesquisar. A preocupação de muitos é o vestibular.

“Acho que não tem nem uma mínima possibilidade de competir com os outros alunos desse jeito”, conta Kananda Teixeira.

O Piauí é o estado com o pior desempenho no ensino médio. Nota 3 no Ideb, o indicador de qualidade do Ministério da Educação.

Ao chegar em uma escola da zona norte de Teresina, que tinha sido previamente avisada sobre a entrevista, a equipe foi surpreendida por uma reforma relâmpago que começou no próprio dia da visita. Ao todo, 17 homens foram contratados para limpar, pintar, trocar as telhas da escola. Até carteiras novas chegaram.

“Disseram que vinha fazer uma reportagem e acharam melhor filmar mais limpinho desse jeito”, conta o mestre de obras Antonio Rodrigues Neto.

Se a estrutura física pode ser remendada, o que de fato dá significado à escola talvez exija uma reforma mais complexa. “São aulas muito chatas, aulas que a gente prefere ficar fora da sala do que estar dentro assistindo”, explica Thomás de Aquino Neri, de 20 anos.

De manhã, a maioria é jovem. À noite, adultos que trabalham. Como falar para turmas tão diferentes? “Tem toneladas de matérias que abordam de todos os assuntos possíveis. Não é todo mundo que precisa aprender tudo”, explica Ana Lucia Lima, diretora do Instituto Paulo Montenegro.

“A gente percebe que nem todo mundo acompanha o raciocínio”, conta um professor.

Dos alunos que terminam o ensino médio no Brasil, só 28% aprendem o conteúdo de português e apenas 11%, o de matemática.

“Tem coisas que eu não sei onde eu vou usar. E aí desestimula”, diz um aluno.

Quem está na escola tem pressa. O futuro depende de botar em prática uma palavra de nove letras.

A Secretaria de Educação e Cultura do Piauí informou que ampliou a equipe de engenheiros e criou uma comissão de vistoria para melhorar a situação das escolas. Na semana passada, o Conselho Nacional de Educação aprovou novas diretrizes para o ensino médio, inclusive a flexibilização do currículo, citada pelo ministro Fernando Haddad na reportagem, e uma ampliação da carga horária. A palavra final nessas possíveis mudanças caberá ao ministério.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Quase 7 milhões de brasileiros estudam pela internet .

Um em cada dez internautas faz cursos à distância online


Um estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgado nesta terça-feira (10) revela que 11% dos internautas brasileiros já fizeram cursos online.

De acordo com a pesquisa, dos 63 milhões de usuários de internet que existem no Brasil, conforme mostrou o censo realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2009, aproximadamente 6,9 milhões estudam ou já estudaram à distância pela web.

O levantamento aponta o perfil do brasileiro que faz cursos online. Em sua maioria, eles são homens com formação universitária e com renda mensal acima da média.

Isso quer dizer que dos 7 milhões de brasileiros que já estudaram pela internet, 22% têm ensino superior e 21% são da classe A. Além disso, 12% do total são homens, enquanto as mulheres representam 10%.

Quando a questão é faixa etária, o estudo aponta que não há grandes diferenças entre as idades dos usuários que estudam pela internet. Pessoas que têm entre 25 e 34 anos estão na ponta da tabela. Elas representam 16%. No entanto, o número de alunos é bem distribuído entre todos os brasileiros que estão na faixa de 16 a 44 anos.

A região Sudeste do país concentra 12% dos alunos de cursos online. Mas, também neste aspecto, os números são bem parecidos. Centro-Oeste e Norte possuem índices bem próximos do primeiro colocado, com 11% e 10% respectivamente. A surpresa fica para a região Sul do Brasil, que tem apenas 9%.

A educação à distância tem conquistado mais adeptos com o desenvolvimento da tecnologia. A comunicação em tempo real permite contato com o conhecimento, com professores e colegas por meio de salas virtuais, sem precisar sair de casa.

O número de cursos não-presenciais cresceu quase 20 vezes entre 2002 e 2009, saltando de 46 graduações abertas para 844 no mesmo intervalo, segundo um levantamento recente do MEC (Ministério da Educação).

Em porcentagem, o "boom" representa 1.834% de crescimento em sete anos. A procura dos estudantes pelo modelo de ensino também cresceu muito em sete anos - subiu de 40,7 mil matrículas, em 2002, para 838,1 mil em 2009, um aumento de 2.059%.
fonte: R7

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Atividades Maternal



 





                                                                               PERFURAÇÃO


                                                     EXERCÍCIO COORDENAÇÃO MOTORA