Curti

terça-feira, 30 de agosto de 2011

TEXTO PARA REFLEXÃO

OS QUE FAZEM A DIFERENÇA!





Conta-se que após um feriado prolongado, o professor entrou na sala da Universidade para dar sua aula, mas os alunos estavam ansiosos para contar as novidades aos colegas e a excitação era geral. Depois de tentar, educadamente, por várias vezes, conseguir a atenção dos alunos para a aula, o professor perdeu a paciência e disse: “Prestem atenção porque eu vou falar isso uma única vez”. Um silêncio carregado de culpa se instalou na sala e o professor continuou. ”Desde que comecei a lecionar, e isso já faz muitos anos, descobri que nós professores trabalhamos apenas 5% dos alunos de uma turma. Em todos esses anos observei que, de cada cem alunos apenas cinco fazem realmente alguma diferença no futuro. Apenas cinco se tornam profissionais brilhantes e contribuem de forma significativa para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Os outros 95% servem apenas para fazer volume; são medíocres e passam pela vida sem deixar nada de útil.
O interessante é que esta porcentagem vale para todo o mundo. Se vocês prestarem atenção notarão que, de cem professores, apenas cinco são aqueles que fazem a diferença. De cem garçons, apenas cinco são excelentes; de cem motoristas de táxi, apenas cinco são verdadeiros profissionais; de 100 conhecidos, quando muito, 5 são verdadeiros amigos, fraternos e de absoluta confiança. E podemos generalizar ainda mais: de cem pessoas, apenas cinco
são verdadeiramente especiais.
É uma pena não termos como separar estes 5% do resto, pois se isso fosse possível eu deixaria apenas os alunos especiais nesta sala e colocaria osdemais para fora. Assim, então, teria o silêncio necessário para dar uma boa aula e dormiria tranqüilo, sabendo ter investido nos melhores. Mas,infelizmente não há como saber quais de vocês são estes alunos. Só o tempo é capaz de mostrar isso. Portanto, terei de me conformar e tentar dar uma aula para os alunos especiais, apesar da confusão que estará sendo feita pelo resto.
Claro que cada um de vocês sempre pode escolher a qual grupo pertencerá. Obrigado pela atenção e vamos à aula de hoje. O silêncio se instalou na sala e o nível de atenção foi total. Afinal, nenhum dos alunos desejava fazer parte do “resto”, e sim, do grupo daqueles que realmente fazem a diferença. Mas, como bem lembrou o sábio professor, só o tempo dirá a que grupo cada um pertencerá. Só a atuação diária de cada pessoa a classificará, de fato, num ou noutro grupo.
Pense nisso! Se você deseja pertencer ao grupo dos que realmente fazem a diferença, procure ser especial em tudo o que faz. Desde um simples bilhete que escreve, às coisas mais importantes, faça com excelência. Seja fazendo uma faxina, atendendo um cliente, cuidando de uma criança ou de um idoso, limpando um jardim ou fazendo uma cirurgia, seja especial. Para ser alguém que faz a diferença, não importa o que você faz, mas como faz. Ou você faz tudo da melhor forma possível, ou fará parte do “resto”.
Pense nisso e seja alguém que faz a diferença… Alguém que com sua ação torna a vida das pessoas melhores.
(autoria desconhecida)

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Pochmann vem à UFPB e mostra que Brasil tem janela de oportunidades no mercado mundial


Presidente do IPEA fez conferência no Centro de Educação onde debateu, acompanhado do Reitor da UFPB, a situação do país no cenário internacional
“Não há receitas. Nós é que temos de inventar as nossas próprias alternativas”. Essas são algumas das palavras de Marcio Pochmann, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), em um esforço de compreender o momento de singularidade pelo qual passa o Brasil no cenário econômico mundial na entrada desta segunda década do século XXI. Pochmann esteve em João Pessoa na última sexta-feira, quando participou de um debate no Centro de Educação da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).
Em um auditório lotado de estudantes, professores e lideranças políticas locais, Pochmann mostrou uma trajetória do país a partir do século XIX aos nossos dias, alternando cenários que indicam as perspectivas do mundo do trabalho e das cenas política e social. Partiu de uma constatação: existe um momento de construção de uma nova centralidade. Em sua visão, a economia caminha para  um “mundo multipolar, no qual o Brasil poderá ocupar um grande papel”.
Ao lado do professor Rômulo Polari, Reitor da UFPB, de Rodrigo Soares, presidente estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) e Nilmário Miranda, presidente da Fundação Perseu Abramo – promotora do evento – Marcio Pochmann  montou um quadro histórico com vários  momentos nos quais o capitalismo mundial experimentou suas transições e grandes mudanças, desde o século XVII quando a Ásia ainda era o “centro do mundo”. Em sua linha histórica – que poderia ser identificada com o próprio projeto de modernidade Ocidental -  foi pontuando o que ele chamou de “deslocamentos” que envolvem a 1ª Revolução Industrial,  quando por volta da década de 1750 a Inglaterra assumiu o papel de protagonista no ambiente econômico mundial. Ele lembrou os anos de 1873 com a emergência dos Estados Unidos e Alemanha, as duas grandes Guerras Mundiais (1917 e 1945).
Nesse processo, Pochmann pontou que experimentamos uma nova transição no momento, marcado pelo  clima de decadência dos Estados Unidos, cujo sistema produtivo apresenta-se debilitado. “É uma economia oca, mas isso não quer dizer  que os EUA vão deixar de ser uma referência. Mas temos aí uma janela de oportunidades para alguns países darem um salto em seu desenvolvimento”.
Democracia e desenvolvimento
Durante sua conferência, o presidente do IPEA tomou o cuidado de identificar a presença brasileira nesse processo mundial cujas marcas aparecem em momentos  como a reforma laboral de 1888 (fim da Escravidão), a conquista da República, a Revolução  de 1930 até os nossos dias com os dois governos do ex-presidente Lula. Na perspectiva de Marcio Pochmann, em muitos desses momentos a sociedade brasileira cometeu falhas porque “foi incapaz de estabelecer uma maioria política” que desse prosseguimento a um projeto forte de desenvolvimento.
Destacando que os governos do ex-presidente Lula, comparativamente com outras décadas,  representou uma  maioria política comprometida com o crescimento do Brasil, Pochmann observou que precisamos agora debater  qual o perfil do crescimento do País. “Até 2002 o Brasil não tinha alternativas no cenário de crise, hoje temos opções”.
Pochmann destacou que o Brasil vai entrar em uma era de grandes mudanças demográficas, com  envelhecimento da população, redução do número de habitantes e forte transição do mundo do trabalho. Nesse ambiente futuro, ele  observou que o projeto do Brasil no capitalismo “vai depender de mais lutas que tendem a fortalecer a democracia e as políticas públicas, com ênfase no conhecimento como principal ativo”.
Essa linha de raciocínio do presidente do IPEA foi acompanhada também pelo pensamento do reitor da UFPB. Em sua fala, Rômulo Polari destacou que o Brasil vive um momento único que representa forte oportunidade de desenvolvimento. Polari observou que o contexto mundial é de construção de uma nova hegemonia na qual aparecem os chamados BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China -  e fez questão de marcar a necessidade de uma ênfase no equilíbrio ambiental e na educação. “Não tenho dúvidas de que o Brasil terá um grande papel na produção de alimentos, mas para sermos a 5ª economia mundial isso não vai acontecer automaticamente – precisamos fazer nosso dever de casar e fortalecer a educação, a ciência e a tecnologia”, destacou o reitor.
Fonte:http://www.agencia.ufpb.br/vernoticias.php?pk_noticia=12995

Concurso vai premiar experiências pedagógicas de sucesso



Professores da Educação Básica da rede pública de ensino podem se inscrever  até o dia 15 de setembro, no Prêmio Professores do Brasil, que irá premiar aqueles que contribuíram para a melhora da qualidade da educação brasileira. A comissão julgadora nacional vai selecionar as melhores experiências e oferecerá como prêmio o valor de R$ 5 mil, além de troféus e certificados, independente da região e categoria que concorram.  As escolas em que foram desenvolvidos os projetos selecionados também sairão ganhando: será dado a elas R$ 2 mil de premiação.

A Secretaria da Educação incentiva seu corpo docente a participar de premiações como essa por acreditar na importância da valorização do papel dos professores como agentes fundamentais do processo de formação das novas gerações. “A visibilidade de experiências pedagógicas de sucesso são necessárias para que outros educadores possam também adotá-las, adaptando-as à sua realidade no dia a dia”, garantiu o secretário da Educação, Thiago Peixoto.

CréditosO Prêmio Professores do Brasil é uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC), com a parceria do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Intel, Fundação SM, Instituto Votorantin, Associação Brasileira de Editoras de Livros Escolares (Abrelivros), Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e Organização dos estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI).

Clique aqui para inscrições e mais informações

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Artes na Escola



A arte constantemente abre portas para um caminho onde o impossível não existe. Trabalhar a arte dá possibilidades de improvisar, transformar, ir além da superficialidade, entrelaçar os conhecimentos, em suma, entrar no terreno criativo da condição humana.
Esta manifestação dinâmica confere às artes uma importância que vai além de disciplina no currículo escolar, pois é produto íntimo da formação humana. O sujeito percebe a sensibilidade da humanidade quando tem a arte como algo significativo em sua educação.
Parte integrante da civilização, a arte é presente quando ainda não se fazia uso da linguagem textual. Nas cavernas, nas edificações, nos templos, nas pinturas, nas esculturas, haverá sempre de representar uma linguagem universal, catalogando períodos, culturas e manifestações.














Não há, na realidade, nem estilo belo, nem desenho belo, nem cor bela. Existe apenas uma única beleza, a beleza da verdade que se revela. Quando uma verdade, uma idéia profunda, ou um sentimento forte explode numa obra literária ou artística, é óbvio que o estilo, a cor e o desenho são excelentes. Mas eles só possuem essa qualidade pelo reflexo da verdade. (Perissé)