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terça-feira, 15 de novembro de 2011

A década da educação no Brasil

Os resultados das transformações sócio-econômicas pelas quais passamos continuam a indicar que estamos no caminho certo. O ministério da Educação divulgou esta semana o Censo da Educação Superior no Brasil e os dados foram muito positivos. O número de matrículas, entre 2001 e 2010, mais do que dobrou. Cresceu exatos 110% em uma década.
O número de alunos matriculados atingiu 6,4 milhões de pessoas. As universidades federais tiveram um avanço substancial. Neste período, as matrículas nas federais aumentaram 86% e chegaram a 938 mil alunos. A maioria das vagas, entretanto, está concentrada em instituições privadas, com 74,2% do total de alunos do curso superior.
Este é um panorama, em maior ou menor grau, verificado no mundo inteiro, onde entidades privadas têm presença muito forte na educação, notadamente nos Estados Unidos, onde as mais bem avaliadas instituições, como Harvard, são privadas.
A mais forte expansão de vagas no ensino superior foi nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. No Norte, as matrículas cresceram 148%. No Nordeste, 128,5%. A participação do Nordeste passou de 15,2% de estudantes matriculados em 2001 para 19,3%, ultrapassando a Região Sul. O Norte concentra hoje 6,5% das matrículas contra 4,7% há dez anos. Já Sul e Sudeste perderam espaço. O Sul passou de 19,8% para 16,4% e o Sudeste, de 51,7% para 48,7%.
Este crescimento de matrículas na rede pública será ainda maior nos próximos anos, já que a expansão das vagas nas universidades federais, iniciada em 2007, ainda não se concluiu. Alagoas, que contou com o trabalho da bancada em Brasília, passa pelo processo de interiorização da UFAL, é um exemplo deste programa, que sempre contou com a liderança e a indispensável inspiração da reitora Ana Dayse.
Outro dado chamou a atenção no censo escolar: seis em cada dez alunos do ensino superior estudam à noite. As matrículas nos cursos noturnos cresceram de 56,1% para 63,5% em dez anos. Nas instituições federais predomina o atendimento diurno, com mais de 70% dos estudantes. Já as estaduais apresentam um atendimento mais equilibrado, com quase 46% dos alunos matriculados no turno da noite. Nas escolas privadas 72% dos alunos estudam à noite.
O ensino à distância progressivamente vai superando o preconceito e aumentando sua participação. A educação a distância responde atualmente por 14,6% das matrículas de graduação no ensino superior. Estes números revelam que todo o esforço do governo na educação está trazendo bons frutos.

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