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domingo, 18 de dezembro de 2011

Plano Nacional de Educação para 2011 a 2020 será votado em 2012

iG São Paulo
Reunião da Comissão da Câmara sobre o assunto definiu que projeto não vai mesmo ao Senado este ano
A aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE) na Câmara dos Deputados ficou para 2012. Em reunião na quinta-feira, os deputados da Comissão Especial definiram que o projeto será votado até 15 de março para então ser encaminhado ao Senado. Neste meio, tempo, o Ministro da Educação, Fernando Haddad, já terá deixado o cargo. O Brasil está sem plano para a área. O último valia até 2010.
O plano estabelece 20 metas educacionais que deverão ser alcançadas pelo país no prazo de dez anos - o primeiro já passou e a votação não foi feita sequer na Câmara, que seria a primeira etapa. Entre as metas previstas está o aumento de vagas em creches, a ampliação de escolas em tempo integral e a expansão das matrículas em cursos técnicos. O que tem adiado a votação, no entanto, é a falta de consenso sobre o porcentual do PIB necessário para levar o plano adiante.
Os movimentos defensores da Educação pedem 10%, o governo enviou projeto com 7% e o primeiro relatório da Câmara previa 8%, porém, contados aí investimentos indiretos, como bolsas de estudo no exterior.
A expectativa era que a proposta, encaminhada pelo Executivo ao Congresso Nacional em dezembro de 2010, fosse aprovada na Câmara ainda neste ano. Mas após a divulgação do relatório do deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), os parlamentares apresentaram cerca de 400 emendas ao texto e não há tempo hábil para analisá-las antes do recesso parlamentar marcado para o dia 22 de dezembro.
“Devido à complexidade e a importância dessa lei, nós achamos melhor deixar para 2012 até porque não altera o prazo para a votação final. Mesmo que o PNE fosse aprovado hoje ele teria que ser enviado ao Senado que só apreciaria a matéria no ano que vem”, explicou Vanhoni. O deputado disse que irá trabalhar durante o recesso parlamentar na avaliação das emendas para apresentar a versão final do substitutivo no começo de fevereiro.  
A apresentação do relatório foi adiada diversas vezes por causa da dificuldade do relator em negociar mais recursos para a área com o governo. Hoje o país investe 5% do PIB na área.
* com informações da Agência Brasil

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Professor acreano é destaque em premiação nacional para educadores

Prêmio Professores do Brasil reconhece esforço dos professores no desenvolvimento de atividades pedagógicas


O concurso, criado em 2005 e realizado em parceria com a Secretaria de Educação Básica (SEB), seleciona e premia as melhores experiências pedagógicas  (Assessoria SEE)
O concurso, criado em 2005 e realizado em parceria com a Secretaria de Educação Básica (SEB), seleciona e premia as melhores experiências pedagógicas  (Assessoria SEE)
O concurso, criado em 2005 e realizado em parceria com a Secretaria de Educação Básica (SEB), seleciona e premia as melhores experiências pedagógicas (Assessoria SEE)

Comprovando a qualidade dos projetos escolares desenvolvidos no Estado do Acre, será premiado em Brasília nesta terça-feira, 13, o professor Vitelio Aníbal Chávez Hijar, da Escola de Ensino Fundamental e Médio Leôncio de Carvalho, único professor acriano selecionado na quinta edição do Prêmio Professores do Brasil, iniciativa do Ministério da Educação (MEC) que busca reconhecer o mérito de professores das redes públicas de ensino por contribuir para a melhoria da qualidade na educação.
O concurso, criado em 2005 e realizado em parceria com a Secretaria de Educação Básica (SEB), seleciona e premia as melhores experiências pedagógicas desenvolvidas ou em desenvolvimento por professores de todas as etapas da educação das escolas públicas e que, comprovadamente, tenham obtido êxito de acordo com as diretrizes propostas no Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação.
O projeto elaborado pelo professor Vitelio Aníbal, da disciplina de Língua Espanhola, foi a 1ª Mostra Cultural de Danças, Músicas, Poesias e Teatro (1ª Muestra Cultural de Danzas, Músicas, Poesías y Teatro), executada pelos alunos de ensino médio da instituição. De caráter interdisciplinar, o evento contava com expressões artísticas dos alunos interagindo com áreas das ciências sociais, artes cênicas e literatura. Outro ponto qualitativo da mostra foi a disseminação da cultura espanhola e hispano-americana por meio das artes.
Para o educador, além de estimular o interesse pela literatura e pelas culturas estrangeiras, o projeto desenvolve a oralidade e a fluência linguística dos alunos participantes através da recitação de poesias e músicas em espanhol, lembrando que o uso de atividades que interessem aos aluno facilita no ensino de qualquer disciplina.
Alijane Silva Cavalcante, diretora da escola, lembra da importância de projetos em que os alunos possam estar aptos a conciliarem interesses pessoais dentro da disciplina trabalha, o que, segundo muitos educadores, contribui para um maior aprendizado real do aluno. "Além do contato com as artes, o projeto teve cunho social: a entrada custou 1 kg de alimento não perecível, que foram arrecadados e doados para o Educandário Santa Margarida e para o Lar dos Vicentinos".
O professor premiado e a diretora, que representa a escola, viajam para Brasília nesta terça-feira, 13, para participação de um seminário em Brasília nos dias 14 e 15, onde será realizada a Cerimônia de Premiação do concurso. Os autores das experiências selecionadas pelas Comissão Julgadora Nacional receberão prêmio no valor de R$ 5 mil, além de troféu e certificado. As escolas que desenvolveram as experiências selecionadas serão premiadas com R$ 2 mil em equipamentos audiovisuais ou multimídia.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Aprovar plano é o maior desafio dos educadores

 

Aprovação do Plano Nacional da Educação (PNE) é hoje o maior desafio e ao mesmo tempo a grande aposta de mudanças reais para a educação do Brasil. Para a presidenta da Associação Nacional de Política e Administração da Educação (Ampae) e Coordenadora de Fórum Estadual de Educação do Pernambuco Márcia Ângela Aguiar, a partir do PNE será possível estruturar o sistema de educação brasileiro,  até então, inexistente.  "A educação no Brasil sempre foi tratada como política de governo e não de Estado. O maior desafio é mudar o ideário de educação. A formação do ser humano não pode ser reduzida ao ponto de vista do empreendedor e de gerências nas questões educacionais", disse a professora.

Durante o seminário "Os Desafios da Educação no Nordeste e o papel dos Meios de Comunicação", realizado pela Fundação Joaquim Nabuco, em Recife, na última quarta-feira, a pedagoga falou da necessidade urgente de aprovação ainda este ano do PNE, sob pena de alterações profundas e possível 'engavetamento", caso fique para 2012, ano de eleições. A previsão inicial era agosto passado.

O projeto de lei, número 3085/2010, foi criado a partir da realização do Congresso Nacional de Educação (Conae), em 2010, com participação de educadores e gestores de todo país e encaminhado para o Congresso Nacional, para votação. Com 20 metas estabelecidas, que se desdobram em diversas estratégias de implantação  de 2011 até 2020, o projeto inicial recebeu cerca de 2,5 mil emendas em um ano.
ArquivoComputadores em sala de aula: uso de tecnologia melhora o aprendizado de crianças, mas a informática ainda é um sonho na rede públicaComputadores em sala de aula: uso de tecnologia melhora o aprendizado de crianças, mas a informática ainda é um sonho na rede pública


O substitutivo proposto pelo deputado Ângelo Vanhoni (PT-PR), aponta modificações significativas como a incorporação da descrição dos insumos necessários para a qualidade do ensino, o chamado "custo-aluno", e mecanismos de controle social. E pontos polêmicos, como não definir as competências de cada ente federativo e de concepção de metas, além de fixar em 8% do Produto Interno Bruto (PIB) do país a parte orçamentária destinada à educação. Entidades educacionais reivindicam 10% do PIB, enquanto o governo defende os 7% assegurados em campanha eleitoral.



Durante o evento, o presidente da Fundação Joaquim Nabuco apresentou plano de ação do órgão, vinculado ao MEC, de ampliação das ações para todo o Nordeste. O plano consta de 26 metas, com programas em ensino, pesquisa e tecnologia, a serem executadas em curto, médio e longo prazo - entre 2012 a 2020.

Aliar tecnologia e educação é uma das propostas para  melhorar os níveis educacionais e diminuir o descompasso de tempos e metodologias entre os principais agentes do processo educacional - escola, professores e alunos - que corroboram para o mau resultado nas escolas públicas do país, explica o secretário de Educação de Pernambuco Anderson Gomes. Nesse sentido, o Estado vizinho irá fornecer, a partir de fevereiro do próximo ano, a 2 mil estudantes do ensino médio de escolas estaduais, equipamentos tablets equipados com softwares de aulas e chips que permitem a supervisão de conteúdo por parte dos professores. A aquisição representa um investimento de R$ 1,6 milhão. Os professores receberão capacitação para uso da nova tecnologia, dentre outros cursos, e as escolas sinal de internet sem fio.

"Não se pode educar bem com  escolas do século 19, professores com formação do século 20 e estudantes do século 21. É preciso que estejam sintonizados no mesmo tempo", frisa Anderson Gomes.  Entretanto, o secretário afirma que as tecnologias são complementares. Para otimizar o tempo de aula, o processo de chamada será substituído por leitor digital. "Esperamos com isso ganhar 15 minutos no tempo de aula", afirma.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Educar na Fé



"Levante-se e ande"

Lc 5,17-26
Leitura Orante
Um dia Jesus estava ensinando, e alguns fariseus e alguns mestres da Lei estavam sentados perto dele. Eles tinham vindo de todas as cidades da Galiléia e da Judéia e também de Jerusalém. O poder do Senhor estava com Jesus para que ele curasse os doentes. Alguns homens trouxeram um paralítico deitado numa cama e estavam querendo entrar na casa e colocá-lo diante de Jesus. Porém, por causa da multidão, não conseguiram entrar com o paralítico. Então o carregaram para cima do telhado. Fizeram uma abertura nas telhas e o desceram na sua cama em frente de Jesus, no meio das pessoas que estavam ali. Jesus viu que eles tinham fé e disse ao paralítico:
- Meu amigo, os seus pecados estão perdoados!
Os mestres da Lei e os fariseus começaram a pensar:
- Quem é este homem que blasfema contra Deus desta maneira? Ninguém pode perdoar pecados; só Deus tem esse poder.
Porém Jesus sabia o que eles estavam pensando e disse:
- Por que vocês estão pensando assim? O que é mais fácil dizer ao paralítico: "Os seus pecados estão perdoados" ou "Levante-se e ande"? Pois vou mostrar a vocês que eu, o Filho do Homem, tenho poder na terra para perdoar pecados.
Então disse ao paralítico:
- Eu digo a você: levante-se, pegue a sua cama e vá para casa.
No mesmo instante o homem se levantou diante de todos, pegou a cama e foi para casa, louvando a Deus. Todos ficaram muito admirados; e, cheios de medo, louvaram a Deus, dizendo:
- Que coisa maravilhosa nós vimos hoje!

Fonte:http://www.paulinas.org.br

Governo define meta de utilizar 8% do PIB com educação daqui a 20 anos



Foi definida para a educação do país uma meta de 8% do Produto Interno Bruto (PIB) nos próximos dez anos após uma longa negociação do governo. O documento que indica a estimativa foi protocolado nesta segunda-feira pelo relator do Plano Nacional da Educação (PNE), o deputado Angelo Vanhoni (PT-PR). A mudança confere um aumento de 1% na projeção anterior, que foi revisada. Atualmente o Brasil investe 5% do PIB em Educação.

O relatório do PNE foi debatido ao longo das últimas semanas, tendo sua publicação adiada diversas vezes diante de falhas no acordo para a meta de investimentos. Diversas emendas entre as 3 mil apresentadas ao novo projeto de lei indicavam que a alteração deveria ser para 10% do PIB.

Vanhoni e outros deputados da base participaram de reuniões no Palácio do Planalto na tentativa de aumentar os recursos previstos, mas segundo o deputado não houve consenso. "Agora vamos aguardar a negociação", disse Vanhoni à Agência Brasil.

Para a decisão final do índice, são ouvidas ainda entidades como a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Campanha Nacional pelo Direito à Educação e União Nacional dos Estudantes (UNE).

Após a conclusão do relatório, há um prazo de cinco sessões para que novas emendas sejam apresentadas ao texto, até que seja definitivamente fechado. Desde a semana passada, diversos parlamentares membros da comissão especial criada para avaliar o plano já afirmavam que, caso a meta definida pelo relator fosse inferior a 10% do PIB, seriam apresentadas mais emendas para tentar impor o valor. Caso seja feito algum pedido de vista ao relatório, a aprovação do projeto pode ficar para 2012 já que o recesso parlamentar começa em 22 de dezembro.

Cabe ao PNE estabelecer 20 metas educacionais que devem ser alcançadas pelo país no prazo de 20 anos. Entre elas o aumento de vagas em creches, a ampliação de escolas em tempo integral e a expansão das matrículas em cursos técnicos. Não há nenhum plano em vigor desde que o antigo PNE chegou ao fim, em dezembro de 2010.

Com informações da Agência Brasil