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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Estão abertas inscrições para o Programa Brasil Alfabetizado

Está aberto o cadastramento para as pessoas que desejam aprender a ler e escrever pelo Programa Brasil Alfabetizado. A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) comunica que as inscrições podem ser feitas até 17 de fevereiro. O cadastro atenderá os interessados em retomar os estudos a partir da alfabetização, bem como, os professores que queiram ocupar a vaga de alfabetizadores e coordenadores, ambos responsáveis pela formação de turmas do programa.
O Programa Brasil Alfabetizado (PBA) é oferecido pelo Ministério da Educação (MEC) desde 2003, e tem como objetivo a alfabetização de jovens, adultos e idosos. Em Mato Grosso, o PBA é realizado desde 2004 e, até 2009, alfabetizou 82.534 pessoas (dados da Seduc com alguns municípios).
O programa nacional é desenvolvido em parceria entre Secretarias de Estado e Municipais, com auxílio de instituições públicas e privadas e sociedade civil organizada. A estimativa é de que existam 230 mil pessoas analfabetas no Estado, desse montante, 30 mil devem participar do programa em 2012.
Dados da Seduc apontam que nos últimos dois anos (2010 e 2011) 27 mil pessoas foram cadastradas no programa, sendo que em 2011 houve um recorde de inscrições. “Com base no ano anterior prevíamos pouco mais de 11 mil inscrições, e chegamos a 16 mil”, relata o coordenador do PBA, na Seduc, Antonio Marcos Mattos.
Segundo Mattos, é importante destacar que o aumento no número de analfabetos no Estado, em 2011, foi fortalecido pela elevação na taxa de migração de pessoas de outros locais do País.
O PBA é formado por turmas de alfabetização com no mínimo 15 pessoas. Eles estudam em espaços alternativos (escolas públicas, espaço comunitários, igrejas). O curso tem duração de oito meses e as aulas são distribuídas entre duas ou duas horas e meia, diárias, conforme acordado entre o grupo. A exigência é que tenham 10 horas aulas semanais.
Os alfabetizadores e os coordenadores de turmas devem ser, preferencialmente, efetivos da rede pública, ou ter no mínimo o Ensino Médio completo com disponibilidade para dar as aulas nos horários estabelecidos com os alunos, além de participar das reuniões semanais com o coordenador. É importante que o alfabetizador tenha habilidade com Educação de Jovens e Adultos.
O coordenador de turma terá de mobilizar e montar com os alfabetizadores de 07 a 15 turmas na zona urbana e, de 05 a 13 turmas na zona rural. Ele será responsável por organizar as ações do Programa com alfabetizadores, visitar as turmas semanalmente, participar de reuniões pedagógicas mensais e Formação oferecida pela Seduc.
 
Outras informações sobre o PBA podem ser obtidas pelos telefones 0800.647.6325 ou (65) 3613.6325. E ainda, contatos pelos endereços eletrônicos dos professores Elaine Cardoso (elaine.cardoso@seduc.mt.gov.br), Lucila Vargas (lucila.vargas@seduc.mt.gov.br), Marilza Martins (marilza.martins@seduc.mt.gov.br), Antonio Marcos (antonio.mattos@seduc.mt.gov.br) e Benedito Xavier (benedito.xavier@seduc.mt.gov.br).

Professores de Igaracy Reclamam Pela a Falta de Pagamento do mês de Dezembro




É verdade!
Infelizmente os professores que trabalham no município de Igaracy (PB) passaram o Natal e o Reveillon sem dinheiro. Porém, os mesmos ainda não receberam o salário do mês de Dezembro. Já estamos em 12 de Janeiro e ninguém se manifesta em dá uma explicação para esses profissionais que passam o ano “ralando” em sala de aula.
Isso é uma falta de respeito para com esses profissionais que fazem de tudo para a educação desse município melhorar. Não é justo que as aulas comecem e os professores ainda estejam de bolsos vazios.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Matrícula em cursos técnicos sobe para 18% do total no ensino médio

A procura pela educação profissional cresceu mais de 50% no Brasil nos últimos cinco anos. Entre 2005 e 2010, a fatia das matrículas em cursos técnicos sobre o total verificado no ensino médio regular passou de 8,2% para 13,6%, atingindo 1,140 milhão de alunos no ano passado. Em 2011, o peso das matrículas pode ter ficado entre 15% e 18%, informou ao Valor Eliezer Pacheco, titular da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec-MEC). A confirmação virá com a conclusão da apuração do Censo Escolar da Educação Básica de 2011.

Segundo Pacheco, o desempenho foi acelerado pela expansão da rede federal de escolas técnicas - mais de 200 institutos foram abertos entre 2003 e 2011 -, pelo aumento da oferta pela rede particular, responsável por quase 550 mil matrículas, e, mais recentemente, com as primeiras matrículas do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), criado em outubro de 2011. "Nossa avaliação inicial do programa mostra que o Pronatec matriculou 66,5 mil alunos em 2011 e temos uma média diária de 1.460 pré-matrículas registradas em dezembro", informa Pacheco.

  
 
Embora, quase 50% dos alunos da educação profissional estejam na rede particular, Pacheco garante que a maioria das vagas do Pronatec será ofertada pelos institutos federais e pelas escolas do Sistema S (Senai, Senac e Sesi). "As escolas particulares poderão receber estudantes beneficiados pelo Fundo de Investimento Estudantil (Fies). Os beneficiários terão seus estudos financiados pelo Estado para realizar cursos em escolas privadas. O aluno poderá escolher qualquer escola privada de ensino técnico cuja adesão ao programa tenha sido aprovada pela Setec."

O educador João Batista Oliveira, presidente do Instituto Alfa e Beto, vê no Pronatec a reedição de programas de formação profissional do passado, sem conexão com as necessidades do mercado de trabalho. "Desde a década de 1970, esse tipo de ’campanha’ não resolve nenhum problema e acarreta vultosos custos. Reforça a ampliação da rede pública de escolas técnicas federais, desperdiçando milhões em cursos de capacitação totalmente divorciados das demandas do mercado de trabalho, mas que engordam as estatísticas e reforçam o caixa das instituições de formação profissional."

De acordo com Pacheco, a formação técnica no Brasil ocorre com base em apurações de técnicos do MEC, análise de dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), audiências públicas e pesquisas sobre o desenvolvimento sócio-econômico regional e micro-regional. "Temos um leque de informações que nos auxiliam a constituir nossos cursos, de um lado, e a contribuir para a permanência dos bons profissionais em suas áreas", explica Pacheco.

Wanda Engel, superintendente-executiva do Instituto Unibanco, elogia a nova política educacional do país por "ampliar a atual capacidade instalada" do ensino médio, mas é cética quanto à ampliação das vagas no curto prazo. "O Pronatec pega um ativo existente e o melhora, disponibilizando mais vagas. Mas vai levar tempo para chegarmos a 30% de matrículas técnicas em proporção ao médio regular, como nos países com tradição em educação profissional."

Wanda destaca que, além do "investimento pesadíssimo" para custear uma modalidade de ensino mais cara, é necessário formar mão de obra. "Não é só ampliar vagas e colocar tijolinhos nas escolas. Onde vamos conseguir professores de mecânica, informática, se o país sofre com a falta de docentes para dar aula de química e física."

Com a sanção do Pronatec em outubro, os investimentos federais previstos na educação profissional estão em torno de R$ 24 bilhões até 2014. Além da renúncia fiscal e do apoio financeiro às redes estaduais e municipais, estão planejados o desenvolvimento do ensino técnico à distância e a construção de mais institutos, que devem passar das atuais 366 para 562 unidades.

Wanda também alerta que a educação profissional não pode ser vista como "a salvação da lavoura". Para ela, é preciso encontrar uma forma de tornar o ensino médio básico mais atrativo e superar o problema da evasão, que chega a 50%. "É preciso modernizar a escola e oferecer ao jovem um nexo entre educação e trabalho."


Educação profissional - Recursos para equipar escolas superam os R$ 175 milhões

O Ministério da Educação, por meio do Programa Brasil Profissionalizado, promove a descentralização da instalação de laboratórios e da compra de mobiliário para as instituições de ensino técnico e profissionalizante das redes estaduais de todo o país. Além de mais ágil, o processo permite reduzir custos e padronizar os equipamentos usados nos cursos. Até o fim do ano passado, o programa investiu R$ 162 milhões na instalação de laboratórios e mais R$ 13,3 milhões na aquisição de mobiliário

Está em fase final a entrega de 635 laboratórios em escolas técnicas dos estados do Acre, Amapá, Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina. A partir deste ano, serão entregues mais 1.088 laboratórios em 17 estados e no Distrito Federal. As instituições de ensino recebem laboratórios científicos (matemática, física, química, biologia) e técnicos (para ensino a distância, de eletroeletrônica, topografia, análise química e ensaios mecânicos e metalográficos).

O Brasil Profissionalizado vai investir ainda R$ 4,4 milhões na formação de profissionais a partir deste ano. “Em vez de os estados se responsabilizarem pela capacitação, o Ministério da Educação assume os cursos de formação de professores”, explica o coordenador-geral de fortalecimento das redes de educação profissional e tecnológica do MEC, Marcelo Pedra.

Para a formação de 300 professores, estão abertos os cursos de especialização em gestão educacional profissional e de agroecologia, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná, e de mestrado em educação, na Universidade Federal de Juiz de Fora. De 2008 a 2011, o Brasil Profissionalizado investiu R$ 2,047 bilhões em construção e ampliação de escolas técnicas, formação de profissionais e compra de mobiliário e equipamentos para laboratório.


Fonte: http://www.planetauniversitario.com/

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Sisu abre neste sábado inscrições para 3,3 mil cursos




 A partir da zero hora deste sábado (7) e até a meia-noite da próxima quinta (12) estudantes que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011 podem se inscrever para disputar uma das 108 mil vagas em universidades públicas que serão oferecidas por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). As oportunidades estão distribuídas em 3.327 cursos de universidades federais e estaduais, além de institutos federais de Educação Profissional.


O maior número de vagas disponíveis (64 mil) está nos cursos de bacharelado. Há, por exemplo, 2.487 vagas em cursos de direito, 1.443 em medicina e 3.958 em graduações na área de administração. Além das carreiras  mais disputadas nos vestibulares tradicionais, há oportunidades em cursos menos conhecidos pelos estudantes como astronomia, ciências ambientais, produção cultural e mineração.

Os candidatos podem se inscrever no Sisu até 12 de janeiro. Ao acessar o sistema, o estudante deve escolher duas opções de curso, indicando a sua prioridade. Diariamente, o sistema divulga a nota de corte preliminar de cada curso com base na nota do Enem dos candidatos que pleiteiam as vagas. Durante esse período, o participante pode alterar essas opções se achar que tem mais chances de ser aprovado em outro curso ou instituição.
Ao todo, 95 instituições públicas de ensino superior participam da oferta do Sisu para o primeiro semestre de 2012. São 42 universidades federais, 13 instituições estaduais e 39 institutos federais de Educação Profissional, além da Escola Nacional de Ciências Estatísticas, administrada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As oportunidades se concentram principalmente no Nordeste e Sudeste, que oferecem respectivamente 34,66% e 33,09% das vagas. Menos de 5% das vagas estão no Norte, 12,88% no Centro-Oeste e 14,5%, no Sul.
O resultado da primeira chamada será divulgado no dia 15 de janeiro. Os estudantes aprovados deverão comparecer às instituições de ensino entre os dias 19 e 20 para fazer a matrícula. O participante que foi selecionado para a primeira opção de curso é retirado automaticamente do sistema e perde a vaga se não fizer a matrícula. Aqueles que forem selecionados para a segunda opção ou não atingirem a nota mínima em nenhum dos cursos escolhidos podem participar das chamadas subsequentes.
A segunda chamada está prevista para 26 de janeiro, com matrículas entre os dias 30 e 31. Caso ainda haja vagas disponíveis, o sistema gera uma lista de espera que será disponibilizada para as instituições de ensino preencherem as vagas remanescentes. O candidato interessado em participar dessa lista deverá pedir a inclusão entre 26 de janeiro e 1° de fevereiro.

Fonte: Agência Brasil