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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Ministério da Educação investirá R$ 358 milhões em escolas técnicas

São Paulo – O governo federal, por meio do Ministério da Educação firmou uma parceria com nove estados visando a investir R$ 358,6 milhões para a construção e ampliação de escolas técnicas, em 2012. Simultaneamente, o MEC ainda financiará cursos de residência médica em regiões consideradas prioritárias por gestores do Sistema Único de Saúde (SUS).
A iniciativa para melhorar o acesso às escolas técnicas faz parte do Programa Brasil Profissionalizado, e contará com convênios nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Goiás, Espírito Santo, Ceará, Pernambuco e Distrito Federal. Criado em 2007, o programa já gastou aproximado R$ 1,9 bilhão, com convênios entre o governo federal e 24 estados. Rio de Janeiro, Amazonas e Rondônia não participam das parcerias.
O coordenador-geral de fortalecimento das redes de educação profissional e tecnológica, Marcelo Camilo, falou sobre a importância da inclusão do Distrito Federal na lista de conveniados. “O Distrito Federal não havia ainda assinado convênio e receberá R$ 30 milhões para a construção de quatro escolas técnicas no Guará, Paranoá, Santa Maria e Brazlândia, que resultarão em 4.800 vagas”, ressaltou.

Residência médica

O financiamento de bolsas de estudo para residências médicas em localizações estratégicas do país faz parte do Programa Nacional de Apoio à Formação de Médicos Especialistas em Áreas Estratégicas (Pró-Residência). Cada bolsa terá a validade integral do curso, de um a cinco anos, de acordo com a duração do programa de cada especialidade ou da área de atuação.
De acordo com o MEC, as especialidades com maior carência no Brasil são psiquiatria, anestesiologia, neurocirurgia e neonatologia. As instituições de ensino interessadas em oferecer vagas para 2013 precisam preencher a proposta constante do site entre 7 de fevereiro e 29 de abril deste ano. No formulário deve conter a justificativa epidemiológica para a ampliação de vagas na região ou a implementação do programa de residência médica.
A coordenadora-geral de residência em saúde do Ministério da Educação, Jeanne Michel, destacou os locais mais necessitados de novos profissionais. “O estímulo de recursos públicos estará voltado principalmente para a abertura de vagas no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, onde mais faltam especialistas”, enfatiza.
Foi publicado no Diário Oficial da União de 8 de novembro de 2011 o Edital nº 18, com a relação por estado das especialidades médicas e áreas de atuação com carência no país.

Fonte: http://www.redebrasilatual.com.br/

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012


Querido leitores, quero pedir-lhes desculpa pela a ausência aqui no Blog. E quero aproveitar o ensejo para desejar à todos vocês que passam por aqui para visitar o blog, um FELIZ 2012, cheio de amor, paz, saúde, fé, solidariedade e muito carisma.

Abraço fraterno para todos.


Kamylla Herbelly de Souza Martins de Araújo

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

O que é o projeto político-pedagógico (PPP)

O PPP define a identidade da escola e indica caminhos para ensinar com qualidade. Saiba como elaborar esse documento.


Projeto Político Pedagógico. Ilustração: Fábio Lucca
Toda escola tem objetivos que deseja alcançar, metas a cumprir e sonhos a realizar. O conjunto dessas aspirações, bem como os meios para concretizá-las, é o que dá forma e vida ao chamado projeto político-pedagógico - o famoso PPP. Se você prestar atenção, as próprias palavras que compõem o nome do documento dizem muito sobre ele: 

- É projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar durante determinado período de tempo. 

- É político por considerar a escola como um espaço de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e críticos, que atuarão individual e coletivamente na sociedade, modificando os rumos que ela vai seguir. 

- É pedagógico porque define e organiza as atividades e os projetos educativos necessários ao processo de ensino e aprendizagem. 

Ao juntar as três dimensões, o PPP ganha a força de um guia - aquele que indica a direção a seguir não apenas para gestores e professores mas também funcionários, alunos e famílias. Ele precisa ser completo o suficiente para não deixar dúvidas sobre essa rota e flexível o bastante para se adaptar às necessidades de aprendizagem dos alunos. Por isso, dizem os especialistas, a sua elaboração precisa contemplar os seguintes tópicos: 
- Missão 
- Clientela 
- Dados sobre a aprendizagem 
- Relação com as famílias 
- Recursos 
- Diretrizes pedagógicas 
- Plano de ação
 

Por ter tantas informações relevantes, o PPP se configura numa ferramenta de planejamento e avaliação que você e todos os membros das equipes gestora e pedagógica devem consultar a cada tomada de decisão. Portanto, se o projeto de sua escola está engavetado, desatualizado ou inacabado, é hora de mobilizar esforços para resgatá-lo e repensá-lo (leia as dicas práticas). "O PPP se torna um documento vivo e eficiente na medida em que serve de parâmetro para discutir referências, experiências e ações de curto, médio e longo prazos", diz Paulo Roberto Padilha, diretor do Instituto Paulo Freire, em São Paulo.

Fonte: Revista Nova Escola

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Ensino Público tem déficit de 300 mil professores no Brasil

O ano de 2012 começará com velhos problemas na rede pública de ensino. Estimativa da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação aponta déficit de cerca de 300 mil professores no país - nas redes estaduais e municipais -, número que corresponde a 15% do total de educadores em salas de aula (2 milhões). Salários baixos, falta de educadores no mercado, ausência de planos de carreira e mau gerenciamento do quadro de servidores - muitos estão desviados de função - são apontados como causas da carência. Para amenizar a crise, estados e municípios recorreram a concursos e contratos temporários, e professores passaram a lecionar em áreas diferentes da sua formação.
Hoje o piso nacional do magistério para 40 horas é de R$1.187. Para o Sindicato Estadual dos Profissionais de Ensino do Rio (Sepe), o valor não motiva a permanência na escola. De acordo com o Sepe, em 2012 a falta de professores continuará a ser crônica na rede estadual, que perderá um educador a cada dia útil por exoneração, mantendo a média deste ano. O déficit nas escolas - a maioria de ensino médio -, chegaria a 10 mil profissionais. Na capital, os números são igualmente preocupantes: 5 mil estimados.
Presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Cleuza Repulho diz que a saída é a aprovação, em 2012, do Plano Nacional de Educação (PNE).
- O PNE prevê plano de carreira. O professor quer buscar a chance de crescimento profissional. Se não for feito nada chegaremos a um ponto que haverá orçamento e alunos, mas não educadores - diz Cleuza, que aponta as áreas de Química, Física e Matemática como críticas.
Carência atinge
todo o país
Maristela Kaminski, de 16 anos, que cursou o segundo ano do ensino médio no Colégio Aderbal Ramos da Silva, em Florianópolis, vive uma realidade comum em Santa Catarina. Ela faz parte dos alunos sem aula por falta de professores na rede estadual. A jovem conta que, neste ano, teve aula somente no segundo semestre nas disciplinas de Geografia, Química, História e Sociologia. Levantamento do Sindicato da Educação do estado feito em 400 das 1.234 escolas estaduais apontou que há falta de professor em 90% delas. Cerca de 50% dos professores (34 mil) são temporários.
O secretário da Educação, Marcos Tebaldi, afirmou que existem casos pontuais. Mas a assessoria técnica da diretoria de Gestão de Pessoas informou que faltam cerca de dois mil professores e a carência é maior em Matemática, Literatura, Química, e Física, no ensino médio, e Artes, Português, Matemática, e Ciências, no fundamental. Santa Catarina foi um dos estados contrários ao piso nacional do magistério e pagava salário de R$609.
Em Mato Grosso do Sul, dos cerca de 17 mil professores efetivos e convocados da rede estadual, a metade não é concursada e está em sala de aula substituindo profissionais de licença médica, que estão ocupando outras funções ou cedidos para outros poderes. Já no Rio Grande do Sul, dos atuais 77 mil professores que estão em sala de aula, 26 mil não são concursados. Eles foram contratados por razões emergenciais, substituindo docentes fixos afastados.
A Secretaria de Educação do estado do Rio informou que investiu na melhoria salarial. O estado afirma que, neste ano, a carência de professores diminui de 11.773 para 1.550. Está em andamento um concurso para o preenchimento inicial de 3.321 vagas. Já a Secretaria municipal de Educação afirmou que havia déficit de 7.500 professores em 2009. Foram contratados 11.531, faltando hoje 91 educadores.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Ministro da Educação é vaiado em festa

O ministro da Educação, Fernando Haddad (PT), foi vaiado na manhã desta quinta-feira (22) durante a cerimônia de comemoração do Natal com catadores de material reciclável em São Paulo. O evento, realizado anualmente, contou com a presença da presidente Dilma Rousseff.

Dilma foi acompanhada por senadores e ministros, como Alexandre Padilha (Saúde) e Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia). A mais aplaudida, no entanto, foi a senadora Marta Suplicy, ironicamente a pré-candidata à Prefeitura de São Paulo que foi descartada pelo PT em favor de Haddad, que foi surpreendido por uma sonora vaia.
Depois de seu anúncio, o constrangimento no palco foi nítido, obrigando a intervenção do mestre de cerimônia, que tentou interromper as vaias.
Esta é a primeira vez que Dilma participa da festa de Natal dos catadores de materiais recicláveis e da população em situação de rua na condição de presidente eleita. No ano passado, ela foi à festa na condição de presidente eleita. Ela acompanhava o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estava prestes a deixar o governo. Lula participou do Natal dos catadores em todos os anos de seu mandato.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social e o MNCR (Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis), a indústria da reciclagem movimenta cerca de R$ 8 bilhões por ano no Brasil.

Calcula-se que entre 300 mil e 1 milhão de pessoas vivem diretamente desta atividade no país, que abriga aproximadamente 1.100 cooperativas e associações de trabalhadores no setor.
 
Polêmica no MEC

A popularidade de Haddad tem sido abalada por constantes problemas no MEC (Ministério da Educação). Na última terça-feira (20), o Senado aprovou um requerimento para que o ministro justifique por escrito o contrato assinado pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), órgão que organiza o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), com a empresa Jeta Soluções em Serviços em Tecnologia da Informação Ltda., que pertence a uma dupla sertaneja de Brasília.
Os parlamentares querem detalhes sobre a suposta contratação de uma empresa fantasma para fazer a segurança da informação das provas realizadas pelo Inep. Segundo reportagem publicada pelo jornal Correio Braziliense no dia 3 de novembro, o convênio foi fechado por R$ 6,4 milhões. A dupla afirmou desconhecer o recebimento do dinheiro.
As polêmicas que envolvem a gestão de Haddad não param por aí. Nesta quarta-feira (21), a pasta informou que decidiu anular 14 questões do Enem para mais 500 alunos que fizeram o exame no Ceará. Além disso, em 2009, ladrões roubaram exemplares da prova de uma gráfica e tentaram vendê-los para a imprensa às vésperas do exame, que acabou cancelado.

Fonte: R7