É produzir um homem feliz e
sábio. Educar é produzir um homem que ama o espetáculo da vida. Desse amor,
emana a fonte da inteligência. Educar é produzir uma sinfonia em que rimam dois
mundos: o das idéias e o das emoções.
Há dois tipos de educação: a que
informa e a que forma. A educação que informa ensina o homem a conhecer o mundo
em que habita; a educação que forma vai além o ensina também, a conhecer o
mundo em que ele é. Como diz Humberto “educar se constitui no processo em que a
criança ou adulto convive com o outro e, ao conviver com o outro, se transforma
espontaneamente, de maneira que seu modo de viver se faz progressivamente mais
congruente com o do outro no espaço de convivência.
Ninguém escapa da educação. Em
casa, na rua, na igreja ou na escola, todos nós envolvemos pedaços da vida com
ela: para aprender, e para ensinar. Para saber, para fazer ou para conviver,
todos os dias misturamos a vida com a educação. Com uma ou com várias:
educação? Educações.
Para Paulo Freire, educar é
construir, é libertar o homem do determinismo, passando a reconhecer o papel da
História e onde a questão da identidade cultural, tanto em sua relação à classe
dos educadores. Ele diz também que, educação é uma ideologia, mas dialogante,
pois só assim pode se estabelecer a verdadeira comunicação da aprendizagem
entre seres constituídos de almas, desejos e sentido. A educação é um processo
contínuo que dura toda a vida, e que faz da comunidade onde vivemos um mundo
espontaneamente conservador, ao qual o educar se refere.
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