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quinta-feira, 31 de março de 2011

Os professores de Catingueira/PB fazem GREVE

    Os professores municipais de Catingueira decidiram entrar em greve na tarde desta quinta-feira, dia 31 de março de 2011, devido ao atraso de pagamento de dois meses de atraso de salários, fevereiro e março e o prefeito não apresentar nenhum indicativo de pagamento para os mesmos.
    Depois da reunião do SINFEMP realizada no Município a Secretaria de Educação, Rita de Cássia, Irma do prefeito, procurou alguns professores, chateada por ter procurado a entidade e afirmou que todos os professores iriam receber o mês de fevereiro e março, com aumento salarial, o que não aconteceu no dia de hoje.
    Quando soube da decisão da categoria, a mesma imediatamente compareceu a escola, e afirmou que os mesmos iriam receber o mês de fevereiro sem o aumento salarial e não apresentou nenhuma data para pagamento.
    Diversos professores estiveram no sindicato, outros ligaram, colocando a situação, pois não suportam trabalhar com 60 dias sem receber os seus vencimentos.
    A vereadora Maria Helena, apresentou requerimento, propondo o aumento de 21% para todos os professores e os vereadores aprovaram por unanimidade, mas a própria secretária afirmou para os professores que será vetado o aumento neste percentual.
    O SINFEMP encaminhou oficio solicitando audiência para discutir o aumento salarial e não foi atendido.
    Na próxima segunda-feira, dia 4 de abril, todos os professores e o presidente do SINFEMP- José Gonçalves, além dos advogados da entidade, estará em Piancó, para entrar com ação na justiça, pedindo o bloqueio dos recursos do FUNDEB e FPM, além de denunciar o caso ao Ministério Público Estadual.
    O Município de Catingueira recebeu no mês de janeiro, R$ 572.901,84, sendo R$ 122.248,32 de FUNDEB. No mês de fevereiro recebeu R$ 560.700,69, sendo R$ 133.470,57 de FUNDEB. No mês de março recebeu R$ 421.401,59, sendo R$ 99.843,81 de FUNDEB. “Não tem sentido, a prefeitura receber todos esses valores e ainda está devendo aos professores os meses de fevereiro e março de 2011, num total desrespeito a categoria”. Disse Gonçalves.
    Gonçalves denunciou ainda que os supervisores, inspetores, diretores, secretários, já receberam os seus salários, pois são comissionados e no entanto os que verdadeiramente trabalham no município, que estão formando e informando os filhos dos trabalhadores são os mais prejudicados.

Higiene é Saúde


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UFPB promove debate sobre Ditadura Militar

Hoje, quinta-feira (31), às 19h,  acontecerá no auditório da Central de Aulas, Bloco B, Campus de João Pessoa oum evento sobre a Ditadura Militar

A participação das mulheres na defesa dos direitos humanos e na luta contra a ditadura será tema da oitava sessão do Ciclo de Debates Compartilhando Mémórias: As que não serão esquecidas que vai acontecer nesta quinta-feira, (31), às 19h, no Auditório da Central de Aulas, bloco B, no Campus da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em João Pessoa.

Entre os expositores estão a professora da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Ana Rita de Castro Almeida, e a Pedagoga Maria Salete Van Der Poel, aposentada do Centro de Educação (CE) da UFPB. Ambas atuaram na área de educação popular inspiradas no educador Paulo Freire. Elas irão falar sobre suas experiências por terem sido fichadas na Delegacia de Ordem Social e Política do Estado da Paraíba DOPS/PB e presa como foi o caso de Ana Rita, durante o período da Ditadura Militar.

Com mediação da professora aposentada da UFPB Rosa Godoy, o programa integra o Projeto Acervo e Memória da Ditadura da Paraíba, do Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos da UFPB, com apoio do MEC e da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (Prac) que está organizando o acervo do Departamento de Ordem Social e Política (DOPS), sob a coordenação dos professores Lúcia Guerra e Giuseppe Tosi.

Participantes

 A Pedagoga Ana Rita de Castro Almeida é professora do Departamento de Serviço Social da UEPB.  Foi presa e fichada pelo DOPS e Impossibilitada de concluir o curso de Serviço Social no tempo hábil (dezembro 1968) porque acompanhou o seu esposo, Simão de Almeida Neto, punido com a cassação dos direitos estudantis e em seguida condenado pelos militares

A professora Maria Salete Van Der Poel é natural de Campina Grande, formada em Pedagogia, mestra em Educação de Adultos UFPB e autora do livro “Alfabetização de Adultos. Sistema Paulo Freire. Estudo de caso num Presídio” (Vozes, 1981). Nos anos 60, atuava junto a movimentos sociais populares, notadamente na educação de jovens e adultos, com trabalhadores rurais, presidiários, domésticas, meninos de rua, em suma, os excluídos da vida socioeconômica. No momento é aposentada pela UFPB.

Informações sobre o evento pelo telefone (83)3216-7329 ou no endereço eletrônico acervodopspb@yahoo.com.br.



Fonte: Agência de Notícias da UFPB

UFT vai mapear o transporte escolar no Brasil



O acesso à educação em muitas comunidades rurais do país, só é possível por meio do fornecimento gratuito de transporte público. O Brasil possui atualmente 4,9 milhões de alunos da educação básica da rede pública de ensino que sem transporte não vão às aulas, ou seja, 10% de todos os matriculados.

Para garantir o direito à educação e transportar estes alunos, os municípios recebem mediante convênio recursos do Estado referente a cada estudante transportado. Mas a realidade de municípios do Sudeste, por exemplo, é bem diferente da região Norte. Não há ainda parâmetros claros e homogêneos para a estimativa de valores a serem pagos para terceirização do serviço.

Em virtude disso, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) fechou uma parceria com a Universidade Federal do Tocantins (UFT) para buscar solução para estes problemas. Dessa forma, a UFT irá desenvolver uma pesquisa de campo para levantar os dados relacionados ao custo operacional do transporte escolar rural brasileiro, a fim de conhecer a realidade dessa despesa nas diferentes regiões do país.

Números - O estudo será desenvolvido em dois anos, por professores e alunos da UFT. Serão mais de 600 pessoas envolvidas, em cerca de 400 municípios pesquisados. O investimento será de 17 milhões só em 2011. Com este dinheiro vai ser possível treinar equipes, comprar equipamentos, visitar pontos estratégicos, entre outras ações.

Para o reitor da UFT, Alan Barbiero, este é um projeto de grande importância, pois a Universidade está assumindo uma coordenação nacional de um trabalho que terá um impacto grande nas políticas públicas que se refere ao transporte escolar de todo o Brasil. “O projeto foi submetido ao Ministro da Educação e ao FNDE e a UFT teve a confiança destes gestores da educação nacional, isso mostra a credibilidade da instituição”. Barbiero afirmou ainda, que os trabalhos já começarão de imediato, com o processo de seleção para contratar pessoas que vão trabalhar no núcleo básico da pesquisa.

Os resultados da pesquisa terão um efeito prático que é a definição de uma política pública de compensação aos municípios e estados pelo custo do transporte escolar das crianças. “A grande pesquisa que será realizada pela UFT vai atingir o Brasil todo. Esse trabalho resulta na melhoria dos serviços ofertados ao país, veículos diferenciados, novas ações no transporte escolar e conhecimento da realidade para indicar ações para o Ministério da Educação”, afirmou o coordenador geral de apoio à manutenção escolar e transporte escolar. 

Que se cuidem os municípios.....