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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Haddad defende Enem obrigatório para concluintes do ensino médio

O ministro da Educação, Fernando Haddad, defendeu hoje (12) a universalização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), tornando-o obrigatório, como forma de melhorar o indicador da qualidade do ensino. Atualmente o exame é voluntário. No ano passado, 56% dos concluintes do ensino médio fizeram a prova. Outras avaliações aplicadas pelo Ministério da Educação, como a Prova Brasil, são universais.

“Seria uma atividade obrigatória para a conclusão dos estudos. Não significa que o estudante precisaria atingir uma nota específica, mas a mera participação [seria suficiente]. Seria como o Enade [Exame Nacional de Desempenho de Estudantes] em que todos os alunos são convocados a fazer a prova e obrigados a participar”, disse. O Plano Nacional de Educação (PNE), que tramita no Congresso Nacional, prevê que o Enem se torne um componente do currículo e, portanto, obrigatório.

Haddad avaliou que “ainda nesta década” o Enem deve acabar com os vestibulares. Desde 2009, a prova passou a ser usada como critério de seleção por parte das universidades públicas, o que fez crescer o número de inscritos no exame. Para o segundo semestre de 2011, foram oferecidas 26 mil vagas em 48 instituições públicas de ensino superior, por meio do Enem, no Sistema de Seleção Unificado (Sisu).

“Vai ser natural esse movimento das universidades de abrirem mão de algo que não diz respeito a elas [cuidar dos exames de seleção]. Em lugar nenhum do mundo é assim. A evolução tem sido muito boa e nosso prognóstico é que a cada ano haverá mais vagas para ingresso no Sisu e no ProUni [Programa Universidade para Todos]", disse Haddad.

Da Agência Brasil

Frente Parlamentar da Educação discute o papel do professor

A Frente Parlamentar Mista da Educação promoverá na quarta-feira (14) uma palestra para discutir os desafios do Brasil na educação para os próximos anos. O palestrante será o deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP), que vai abordar o papel do professor.
Chalita já publicou 54 livros; é doutor em Filosofia do Direito e em Comunicação e Semiótica, mestre em Direito e em Ciências Sociais. Foi ainda secretário de Educação do Estado de São Paulo.
Facilitador
O Brasil tem mais de 2,3 milhões de professores que atuam desde a educação infantil até o ensino superior. “Hoje a gente se refere ao professor mais como um instigador do que como um facilitador, porque o aluno já traz potenciais que precisam ser desenvolvidos. O professor tem que ajudar esse aluno a explorar esse potencial”, afirmou o deputado.

Para Chalita, a situação educacional brasileira não é boa porque o País demorou a priorizar essa área. Prova disso, segundo ele, é que o Brasil é uma das 10 maiores potências econômicas do mundo, mas ocupa a 70ª posição nas avaliações internacionais de educação. “Quando se discute o tema educação, a ideia é fazer uma avaliação de como o Brasil está hoje nesse setor e o que podemos fazer para que possamos ter orgulho da educação que damos aos nossos filhos”, declarou.

O coordenador da Frente Parlamentar Mista da Educação, deputado Alex Canziani (PTB-PR), reforça que o objetivo dos debates promovidos pelo grupo é fazer com que o tema esteja sempre no foco dos parlamentares. “Nossa ideia é fazer com que esse assunto seja discutido em todas as comissões”, afirmou.

A palestra será realizada às 9 horas, no Plenário 12.
Reportagem - Ginny Morais / Rádio Câmara
Edição – Jaciene Alves

Educar na Fé




"Eu não sou digno"  
Lc 7,1-10Quando Jesus acabou de dizer essas coisas ao povo, foi para a cidade de Cafarnaum. Havia ali um oficial romano que tinha um empregado a quem estimava muito. O empregado estava gravemente doente, quase morto. Quando o oficial ouviu falar de Jesus, enviou alguns líderes judeus para pedirem a ele que viesse curar o seu empregado. Eles foram falar com Jesus e lhe pediram com insistência:
- Esse homem merece, de fato, a sua ajuda, pois estima muito o nosso povo e até construiu uma sinagoga para nós.
Então Jesus foi com eles. Porém, quando já estava perto da casa, o oficial romano mandou alguns amigos dizerem a Jesus:
- Senhor, não se incomode, pois eu não mereço que entre na minha casa. E acho também que não mereço a honra de falar pessoalmente com o senhor. Dê somente uma ordem, e o meu empregado ficará bom. Eu também estou debaixo da autoridade de oficiais superiores e tenho soldados que obedecem às minhas ordens. Digo para um: "Vá lá", e ele vai. Digo para outro: "Venha cá", e ele vem. E digo também para o meu empregado: "Faça isto", e ele faz.
Jesus ficou muito admirado quando ouviu isso. Então virou-se e disse para a multidão que o seguia:
- Eu afirmo a vocês que nunca vi tanta fé, nem mesmo entre o povo de Israel!
Aí os amigos do oficial voltaram para a casa dele e encontraram o empregado curado.