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terça-feira, 4 de outubro de 2011

Temas que podem cair na prova do Enem 2011

De acordo com os especialistas (veja ao lado), o Enem não é uma prova que exige domínio de conteúdo e, para se dar bem, é necessário ter bom poder de interpretação, leitura, conhecimento de atualidades, além de saber analisar tabelas, gráficos, planilhas e mapas. Temas da atualidade como o crescimento econômico da China, problemas da questão nuclear, as revoltas árabes e o posicionamento do Brasil frente à crise financeira global também merecem atenção.


CIÊNCIAS HUMANAS (prova dia 22 de outubro)

-
clima;- agricultura (estrutura fundiária);
- energia (petróleo, gás,
pré-sal);
-
urbanização e associação com meio ambiente;
- estrutura terrestre (
terremoto, tsunami);
- movimentos democráticos;
-
crescimento da China;



- cartografia e coordenadas geográficas;
-
escravidão;
- formação social do Brasil (brancos, negros e índios);
- direitos constitucionais (
evolução dos direitos como o de votar, de fazer greve);
- patrimônio histórico cultural;
-
revolução industrial;
- ascensão da classe C, a nova classe social;





- implicações do consumo no comprometimento ou no estímulo da economia interna
- posicionamento do Brasil frente à crise financeira global;
- as causas que levaram à
crise financeira global;
- taxa básica de
juros;
-
primavera árabe, principalmente nos países que passaram por revoltas no início do ano.



CURIOSIDADE: 'A rede social'
a rede social (Foto: Divulgação)

O filme "A rede social", do diretor David Fincher, que conta a história da criação do Facebook, pode ser uma boa pedida para quem está estudando para o Enem. Ele fala sobre temas importantes como a privacidade e a comunicação na sociedade atual e o enriquecimento veloz de jovens empreendedores.

CIÊNCIAS DA NATUREZA(prova dia 22 de outubro)

-
relação entre energia e potência;
- transformação de energia elétrica em térmica (Efeito Joule);
- transformação de energia potencial em cinética;
- transformação de energia cinética em elétrica;
- unidades de energia e potência;- metabolismo celular (bioquímica);



- teoria da evolução;
-
biotecnologia (transgênicos e organismos geneticamente modificados);
- biomas brasileiros;
- parasitoses (
doença de Chagas, malária);
-
citologia (divisão celular, estrutura da célula, metabolismo energético);
- conservação da energia mecânica;
-
potência elétrica;
- gravitação;



- interpretação de gráficos;
-
ótica da visão;
- genética (conceitos básicos como gene, cromossomo etc.);
- ecologia, misturando com zoologia e botânica;
-
energia nuclear, inspirada no vazamento da usina de Fukushima, no Japão;
- capacidade de cálculo da relação entre potência, energia e tempo, para entender o custo da energia elétrica consumida.



CURIOSIDADE: Energia nuclear e meio ambiente
mapa fukushima (Foto: Editoria de Arte/G1)
A gravidade de acidentes nucleares, como o ocorrido na usina nuclear de Fukushima Daiichi, no Japão, após o terremoto e o tsunami de 11 de março, levantou o debate sobre a questão nucleare os riscos ao meio ambiente. Entenda o nível de gravidade dos acidentes nas usinas de energia nuclear.



MATEMÁTICA

(prova dia 23 de outubro)
- problemas sobre
porcentagens, proporções e escalas;
- problemas envolvendo gráficos e tabelas;
-
geometria plana (semelhança de triângulos, pitágoras, áreas)
- geometria espacial (cálculos de áreas e volumes de
sólidos geométricos);
- análise combinatória e probabilidade;
- estatística com os conceitos de média, mediana, moda, desvio padrão e variância.



CURIOSIDADE: Cálculo de área em geometria espacial
paródia lady gaga (Foto: Reprodução)
Um grupo estudantes do ensino médio de Itabuna (BA) fez uma paródia da música "Telephone", cantada por Lady Gaga e Beyoncé, para ensinar as fórmulas de cálculo de áreas de prismas e cones. Apesar de decorar fórmulas não ser o ideal para a compreensão de conteúdo, vale a pena assistir ao clipe.

PORTUGUÊS E REDAÇÃO(provas dia 23 de outubro)

- interpretação de texto
- temas de redação que podem cair:
a) meio ambiente;
b) combustíveis alternativos e novas fontes de energia;
c) a educação na sala de aula e o papel do professor;
d) desastres climáticos como tempestades elétricas, tufões e ciclones;
e) má nutrição, distúrbios alimentares e o excesso de modelos e celebridades magras em excesso na mídia.
 
CURIOSIDADE: Os 10 erros mais comuns em redação
redação vestibular (Foto: TV Globo/Reprodução)
Fugir do tema, apresentar argumentos fracos, escrever de forma equivocada e errar o gênero da escrita são alguns dos erros mais comuns que estudantes cometem em provas de redação do Enem e do vestibular. Confira os 10 erros mais frequentes.


Fonte:  Do G1, em São Paulo

Local para fazer as provas do Enem 2011

Os mais de 5,3 milhões de estudantes que vão prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2011) já podem consultar os locais onde vão fazer as provas no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) (veja no link ao lado). Para acessar, é preciso ter em mãos o CPF e a senha obtida no ato da inscrição para o Enem.
O Inep informa ainda que no sistema também é possível para o candidato imprimir o cartão de inscrição, que é fundamental para ser usado nos dias do exame. 


 Veja ao lado dicas para o Enem

 
As provas do Enem serão nos dias 22 e 23 de outubro. Na última semana começaram a ser entregues os cartões de inscrição para os alunos que vão fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Mas há o risco de atraso por causa da greve dos Correios. O Ministério da Educação e os Correios não acreditam no risco de atraso, pois foi montada uma logística de distribuição, até o próximo dia 14, para os 5,3 milhões de candidatos. De qualquer forma, o estudante pode imprimir seu cartão pela internet e usá-lo no dia da prova. Sem o comprovante, os candidatos não poderão fazer


Ministro da Educação defende carga menor de conteúdo no ensino médio

Do G1, em São Paulo*
 
O ministro Fernando Haddad participou de audiência na Comissão de Educação do Senado (Foto: Geraldo Magela/ Agência Senado )

O ministro Fernando Haddad participou de audiência
na Comissão de Educação do Senado (Foto: Geraldo
Magela/ Agência Senado )
 
O ministro da Educação, Fernando Haddad, defendeu nesta terça-feira (5), em audiência na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, em Brasília, uma redução da carga de conteúdos do ensino médio. “Temos de caminhar na direção de um currículo mais sensato e menos sobrecarregado”, afirmou. O ministro destacou que enquanto o ensino fundamental respondeu aos estímulos governamentais, mas o ensino médio os avanços têm sido mais tímidos do ponto de vista da qualidade.

O ministro disse também que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não serve para avaliar a qualidade das escolas. Segundo ele, a matriz do Enem é mais leve do que um vestibular tradicional, mas ainda é mais pesada do que deveria ser o currículo do ensino médio. Haddad defendeu um aumento do índice mínimo de participação para a nota ser considerada. Atualmente, a participação mínima de 2% dos estudantes permite à escola ter sua nota do Enem computada.
saiba mais
Para Haddad, a comparação feita com base nos dados do Enem é "injusta", uma vez que há variáveis que não são consideradas nas notas divulgadas. Ele disse, por exemplo, que as escolas particulares investem de três a dez vezes mais por aluno do que as públicas. Em sua avaliação, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) é mais apropriado para avaliar as escolas de ensino médio no Brasil.

Haddad disse ainda que o ranking de desempenho das escolas no Enem provoca distorções. Na edição de 2010, somente 13 escolas públicas apareceram entre as cem melhores . “A escola pública recebe todo mundo, não há seleção . É o quilombola, o filho do pescador, o indígena, o negro e o pobre”, destacou. “Já a escola particular recebe filhos da classe média alta, a escola particular ainda conta com os recursos da ordem de 3 a 10 vezes aqueles com que a escola pública conta.”

O ministro disse ser a favor de aulas em tempo integral para o ensino médio das escolas públicas. “Com o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), nos vamos estar com o ensino médio integral à mão. Assim que aprovarmos o Pronatec, o Brasil começa a implantar, rapidamente, o ensino médio de tempo integral, ou com educação profissional ou com outras alternativas de formação do jovem.”
(*) Com informações da Agência Brasil e da Agência Senado

Brasil e Bélgica potencializam cooperação em pesquisa e educação

A presidente Dilma Rousseff e o primeiro-ministro da Bélgica, Yves Leterme, acertaram nesta segunda-feira aprofundar a cooperação nos âmbitos da pesquisa científica e educação universitária entre os dois países, durante uma cúpula bilateral realizada em Bruxelas. A governante, que esta noite iniciará a quinta cúpula União Europeia-Brasil com um jantar de trabalho com os líderes do bloco europeu, destacou após a reunião a importância de "investir fortemente em educação, pesquisa e tecnologia".
A presidente destacou o bom funcionamento da economia da Bélgica, país que desde junho do ano passado é governado por um Executivo interino, visto que suas forças políticas não conseguiram formar uma nova coalizão devido à falta de um acordo em assuntos relativos à reforma do Estado.
Durante a reunião, as partes abordaram assuntos regionais, multilaterais e bilaterais, como cooperação em temas como ciência, tecnologia, inovação e educação. Nesse sentido, acertaram potencializar os programas de pesquisa em áreas que grande interesse para o Brasil, como química, farmacêutica e biotecnologia.
Além disso, a Bélgica manifestou sua disposição de seguir recebendo estudantes brasileiros dentro do programa "Ciências Sem Fronteiras". Dilma e Leterme também revelaram sua intenção de intensificar a colaboração no âmbito da pesquisa sobre tratamento de resíduos nucleares.
A associação com a Bélgica também contribuiu no processo de modernização do setor portuário brasileiro, assim como na informatização, infraestrutura e formação de pessoal nos portos de Santos, Itaguaí, Porto Açu, Itajaí e Rio Grande, destacaram fontes brasileiras. No campo político, os líderes abordaram a reforma do Conselho de Segurança da ONU e a possibilidade de que a organização ceda espaço ao multilateralismo.