Segundo Istvan Meszáros (2000), vivemos numa sociedade organizada, conforme um modelo extremamente problemático para a existência da humanidade, o sistema capital.
Podemos observar nessas palavras de Istvan que a crise estrutural do capital, são os problemas que a humanidade enfrentam na busca pelo fortalecimento da organização social, ou seja, é a fase em que o capital se encontra em dificuldade na manutenção de limites e estabilidades.
Meszáros (2003, p.59) diz ainda que “o inicio da crise estrutural do capital ocorrido na década de 70 produziu mudanças importantes na postura do imperialismo”, e a educação não ficaria de fora. Foi justamente isso que aconteceu. A educação como fenômeno social não ficou de fora dessa revolução na paisagem social e econômica. Com essa crise econômica e social tornou-se quase proibido ser professor. Era necessário buscar mais informações e conhecimentos, além de uma profissão para provar que realmente tinha visão de mundo.
Vale lembrar que em extremo sacrifício de tempo e de recursos financeiros era do próprio docente todos os gastos. Diante disso é importante saber que “nem a educação e nem o professor, por si só, são responsáveis ou capazes de promoverem todas as mudanças necessárias no mundo de hoje, mas nós sabemos que ela e ele exercem um papel estratégico nesse processo”. Portanto, podemos afirmar que a educação de hoje mesmo com as crises do capital procura resgatar a construção de sua história valorizando os aspectos mais importante que a educação tem à oferecer a humanidade.
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